A Borboleta Azul
(Lenira Almeida Heck)
A BORBOLETA AZUL
Era uma vez uma lagartinha que se chamava Fifi. Fifi era comelona, comia todas as folhas do belo jardim onde vivia. Um dia Fifi resolveu passear e foi em busca de um novo jardim para fazer a sua moradia. Nessa caminhada gostou de uma árvore onde habitava um coelhinho amarelo e alojou-se ali e logo tornaram-se amigos. Passados alguns dias a lagarta sentiu-se indisposta. Começa ali a sua metamorfose, ela virou uma linda borboleta azul. O coelhinho amarelo passou a admirá-la, pois era uma das mais lindas borboletas já vista. Contudo, Fifi ainda indisposta pela transformação mal conseguia dar as primeiras voadinhas. Cambaleava para cá e para lá, toda desajeitada, mesmo assim ela não desistia e, quanto mais caía, mais tentava. Um dia conseguiu fazer seu primeiro vôo e resolveu ir para bem longe de onde vivia. Fifi gostava de apreciar o movimento que via no chão enquanto voava. Chegou a Primavera. Os dias eram bonitos, ensolarados, todos os jardins floridos. A borboleta azul então, escolheu uma árvore num parque para se alojar e ali ficava apreciando o movimento que se fazia no solo. Gostava de ver as crianças brincando, as pessoas se cumprimentando, outras se beijando e ficava intrigada com aquelas criaturas todas, mas gostava! Um dia, a borboleta azul, de tão curiosa que estava com aquelas criaturas tão diferentes dela, pousou bem próximo a um rapaz. Neste momento ela sentiu algo estranho lhe acontecer, parecia estar sendo presa. O rapaz a pegou na mão e não a deixou mais voar. Neste momento ela percebeu que seu ciclo terminara. Ele era um colecionador de borboletas e, espantado com tanta beleza, não hesitou em mantê-la em sua estante demonstrativa. Fifi era a mais linda borboleta de sua coleção. Novos ciclos chegaram e com eles novas lagartinhas que se tornariam borboletas.
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