Resumo de O computador e o Livro

O COMPUTADOR E O LIVRO Os computadores causaram impactos na sociedade e em todas as áreas de conhecimento humano, novas profissões surgiram como Ciência da computação, programação visual e sistemas de informação etc.. mudando nossos conceitos antigos e conservadores. Porém outras profissões desapareceram e outras passaram por uma profunda revolução. Análogos aos impactos dos computadores na sociedade contemporânea, podem comparar aos causados pela a Revolução Industrial e pela invenção da máquina a vapor no século XIX. Uma nova cultura, um novo raciocínio dos computadores iria mudar o mundo, e esta realidade é relativamente, recente, pois os computadores deram os seus primeiros passos por volta de 1960 e em meados da década de 80, o primeiro protótipo foi 1943. O choque desta nova civilização começou a ser sentido em Bibliotecas, centro de informações e arquivos, profissionais tradicional e resistente às inovações tecnológicas foram excluídas do mercado, esta nova civilização classifica como a “exclusão digital”. Os livros passaram, e ainda passam, por importantes reformas, sendo criadas novas formas e aperfeiçoadas, seguindo a tendência mundial, e impulsionadas pelo avanço cientifico e tecnológico. Certamente a história do livro já viu outras modernizações, que na década de 1450, só era possível reproduzir um livro a mão, pouco tempo depois Gutenberg inventou a prensa baseada nos tipos móveis, com essa invenção o preço e o tempo de reprodução foram reduzidos. No entanto o suporte informacional era o mesmo, ou seja, folhas dobradas em um certo número de vezes, com uma sucessão de cadernos, a literatura de Cordel. É difícil acreditar e afirmar que os computadores em seu novo sincretismo, neste novo acontecimento para humanidade, que perderam o prazer pela leitura dos livros e perderam também o encantamento e magia e inspiração que apenas um livro pode trazer todos os conceitos de sentimentos que ele proporciona, enquanto aos amantes do livro, estão de fronte com o grande e impetuosa civilização dos computadores que decreta a extinção dos livros. Hoje as publicações apresentam-se em inúmeros suportes informacionais desta nova civilização: o E-book (livro digital), o cd-rom, os periódicos eletrônicos, as teses, dissertações e bibliotecas digitais, já fazem parte do nosso cotidiano. As bibliotecas convencionais universitárias até muito pouco tempo atrás, não possuíam computadores, seus catálogos eram distribuídos em fichários manuais e teve que mudar suas estratégias para não morrerem digitalmente, implantando tecnologia. Para visualizarmos a recente História da injeção desta tecnologia nos livros e Bibliotecas, sabemos que a existência de uma depende da outra, ou ambas não poderiam existir, para que tal existência seja promissor , sabendo-se que o livro não poderá subsistir diante da esmagadora rede digital. Podemos lembrar que na década de 90, três das principais universidades brasileiras disponibilizam os seus catálogos digitais via Internet. Hoje todos os acervos, podem ser consultados através dos bancos de dados destas instituições. Assim como os custos de publicação caíram com a invenção de Gutenberg, acontece em nosso tempo, presente, com os custos de publicações em formato eletrônico, ou seja os livros eletrônicos. O Computador uma máquina eletrônica que guarda, analisa e processa dados e inúmeras funções. O livro, função costurada ou colada, de folhas escuras, obra impressa literária ou científica com no mínimo 48 folhas. Duas concepções com o mesmo destino ao de dar dados informacionais. Sabemos que através da História, temos resgatado nossos dados através dos livros, na qual eles sobreviveram, através dos séculos. A informática em si era um enigma para a maioria da população e isolada por estas pessoas que pensavam não ter que entende-la ou até mesmo trabalhar com ela, mas o fato é que a informática é uma das ciências de maior crescimento nos últimos tempos, e se dá pelo fato de todas outras ciências dependerem dela, sempre que querem algo rápido, seguro e duradouro. Estipula-se que a informática evolua numa proporção bem maior do que a humanidade ou seja cem anos para nós seriam vividos (evoluídos ), pela informática é de apenas vinte anos. A influência da informática na vida do homem moderno , percebemos o quanto era errôneo imaginar estes dizeres: “não é comigo, não preciso saber,” ao passo que nos dias atuais, até os anúncios simples sobre um computador são indecifráveis para quem não conhece esta ciência. Quem estiver mesmo preso nos seus livros ou nenhuma das coisas e ignorar esta tecnologia avassaladora, serão os chamados de “Os analfabetos digitais do futuro”. CARLOS VANILLA

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