Lucíola
(José de Alencar)
Lucíola é um livro onde se demonstra a impossibilidade de manter os termos esposa/amante e privado/público. Paixões contraditórias de acordo com a tradição romântica.O amor que não resiste às barreiras sociais e morais. Assim é o romance da bela Lúcia, a mais rica e cobiçada cortesã do Rio de Janeiro, e Paulo, um jovem modesto e frágil. Um romance que sacode a corte e provoca um excitado burburinho na sociedade.De um lado a mulher que, sendo de todos, jurava não se apegar a nenhum homem, de outro o homem em dúvida entre o amor e o preconceito. José de Alencar utiliza este instigante argumento para descrever a enorme atração física entre um homem e uma mulher.As idéias moralizadoras do escritor buscam a idealização espiritual da prostituta quando esta afirma que quer se modificar e a alma pura de Paulo cujo amor arrebatador supera todas as barreiras. " Não será a imagem verdadeira da mulher, que no abismo da perdição, conserva a pureza da alma..."Lucíola é um dos mais curiosos trabalhos de José de Alencar. Ao mesmo tempo que se apresenta devassa e pudica, amante ardente e fria, avara e perdulária, humana e calculista, anojo ou demonio, etc. Há entretanto no romance a descrição de uma mulher que abdicou até do amor, para garantir o futuro e felicidade da irmã. Há neste romance um clima de sensualidade constante combinado com o ardor e sofrimento, bem no clima da literatura romântica que predominava na segunda metade do século passado quando foi escrito este romance.
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