A Chave de Vidro
(Dashiel Hammet)
“A Chave de Vidro”
By Dashiell Hammet
Policial passado algures entre 1930, quando vigorava a lei seca nos Estados Unidos.
Época prolífica de mafiosos, que Dashiell Hammet temperou com, um senador, o seu filho morto e o mafioso apaixonado pela filha do senador e suspeito de ter morto, o adorado irmão desta.
Como não podia deixar de ser, para acompanhar esta caldeirada, dá-nos ainda, um detective, fã da filha do mafioso e namorada do falecido filho do senador.
Um policial desperta-nos o interesse através de uma, de duas situações possíveis. Primeira, todos parecem inocentes, incapazes de matar uma mosca. O desafio, nestes casos, é descobrir o verdadeiro assassino inserido num rol de anjinhos. Na segunda espécie de policial, como é o caso do presente, todos parecem culpados e capazes, não só de matar a mosca, mas também, toda a sua família.
A trama inicia-se com o aparecimento de um cadáver. O filho do senador é encontrado morto em plena China Street e a partir daqui há um pouco de tudo. Cenas de porrada entre mafiosos, um promotor amestrado, pielas de “morte” e até um suicídio. O proprietário do jornal mais influente da cidade mata-se, após uma curte casual, mas ainda assim (ou talvez por isso mesmo) escaldante, entre o detective e a 1ª dama do jornal “The Observer“.
O detective desta história policial dá pelo nome de Ned Beaumont, um amante do jogo. Ned é também, o braço direito do mafioso principal que, aquando uma habitual caminhada nocturna, descobre o corpo de Taylor Henry, numa valeta de China Street.
Paul Madivig, por sua vez, é o tal, o grande mafioso da cidade. Manipula os políticos, o promotor público, o jornal mas sobretudo e mais importante, manipula a opinião pública. Paul tem, no entanto, rival à altura, que ameaça substituí-lo no poder a qualquer momento. Isso e o facto de ser o principal suspeito do assassinato de Taylor Henry, namorado de sua filha, fazem dele um rei ameaçado.
Dava um bom filme creio, como livro policial, não é mau.
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