A Rússia e o declínio armamentista pós-soviético: o caso dos novos mísseis
(REUTERS)
DECLÍNIO PÓS-SOVIÉTICO
Juntamente com o míssil RS-24, de múltiplas ogivas, que deverá ser instalado nos próximos anos, o míssil Topol-M será a espinha dorsal do arsenal nuclear russo e ajudará a fortalecer as forças armadas desgastadas nos anos de declínio pós-soviético.
A reconstrução das Forças Armadas russas também reflete um enfoque diplomático mais afirmativo, tanto em relação ao Ocidente quanto aos antigos Estados de sua influência ou esfera durante a Guerra Fria.
Autoridades russas disseram que a decisão dos Estados Unidos de se retirarem do tratado Anti-Mísseis Balísticos, da era soviética, e de criar seu escudo baseado na Europa acelerou o desenvolvimento e a introdução do RS-24.
Os Estados Unidos insistem que o escudo é necessário para proteger contra mísseis que poderiam disparar ogivas nucleares, químicas ou biológicas em sua direção.
O comandante do Exército russo disse recentemente à República Tcheca que o país estava cometendo um 'grande erro' ao abrigar o escudo.
Mas na quarta-feira, o governo norte-americano disse que um acordo com a Polônia, que colocaria até dez interceptadores de mísseis baseados em solo no norte do país, poderia ser fechado em questão de semanas.
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