Cap. XIV - Da condição natural da humanidade relativamente à sua felicidade e miséria. In: O LEVIATÃ
(Thomas Hobbes)
Cap. XIV - Da condição natural da humanidade relativamente à sua felicidade e miséria. In: O LEVIATÃ – Thomas Hobbes
Segundo Hobbes, em estado de natureza todos os homens são iguais. Pois, qualquer homem, utilizando de astúcias pode matar outro mais forte que ele. Diz o filósofo que, no estado de natureza ninguém tem garantia de nada. Nem de sua própria vida. Para evitar a insegurança os homens deve antecipa-lo por meio de um contrato admitido por todos o qual, reunirá o máximo de força e poder. Segundo Hobbes, no estado de natureza o homem é individualista e arrogante. O pacto de formação do Estado é que mantém o respeito de uns para com os outros. Antes da formação do Estado – no estado de natureza -, os homens viviam em “guerra de todos contra todos”. Antes da formação do Estado não existia a possibilidade de nenhum progresso. Os homens viviam em condições deploráveis. Hobbes lembra ainda que, a experiência do dia-a-dia nos revela a natureza má do homem. O filósofo dá como exemplo o fato de que; mesmo tendo leis que nos protegem não dormimos com as portas abertas. No estado de natureza nenhuma ação é condenatória até que exista uma lei que o proíba. E nenhuma lei pode ser feita antes de eleger um responsável. No estado de natureza não existe noção de justiça e de injustiça. Não existe poder comum e nem lei. O medo da morte e o desejo de viver confortável levaram os homens a entrarem em acordo em prol da paz. Com isso, nasce o Estado.
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