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O Ateneu - obra
(Raul Pompéia)

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Surgido pela primeira vez em 1888, no Gazeta de Notícias, O Ateneu é um dos romances mais curiosos da literatura brasileira, pois escapa a qualquer classificação rígida de periodização literária. A data de sua publicação o coloca no Realismo, de fato, possui fortes afinidades com tal escola. No entanto, há inumeros desvios que o impedem de ser um romance realista. Em primeiro lugar, deve-se lembrar que a obra é memorialista, seu narrador Sérgio, apresenta suas memórias de infância e adolescência num colégio interno chamado Ateneu. Assim, o foco narrativo em primeira pessoa impede a tão valorizada objetividade e imparcialidade do Realismo-Naturalismo. Além disso, não se deve esquecer que Sérgio é o alter-ego, ou seja, um outro "eu" de Raul Pompéia, entranto assim no pessoalismo. Tento também uma pitada de Impressionalismo, obedecendo a esse estilo, não há o relato exato e documental de fatos do passado, ao invés de contar uma história, muitas vezes Raul Pompéia preocupa-se em relatar um sequencia de impressões, sensações subjetivas que marcaram o narrador a ponto de atravessar o tempo e serem os elementos mais nítidos de sua memória. Quando se mostra realista o romance tem um poder de crítica bastante eficaz e tudo de forma criativa, pois se faz por meio de um jogo entre o microcosmo(escola) e o macrocosmo (sociedade), ou seja, a escola é um reflexo da sociedade.



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