O Tartufo
(Molière)
Comédia em 5 atos bem elaborados entre si, seguindo entre as cenas um desencadeamento da ação uniforme e vertiginoso.
A trama começa com os membros da família discutindo com a matriarca, Mme. Pernelle, as trapaças do recém-chegado Tartufo, um beato que se instalou na casa da família a convite do dono da casa, Orgon. Mme. Pernelle, tão crente quanto o filho da bondade do coração de Tartufo, o defende. Assim se despede e volta para sua própria casa.
Orgon entra em cena e, a partir daí, todos vem com argumentações de que Tartufo é um impostor, que está abusando da sua boa-vontade e coração ingênuo. A cada investida da família contra Tartufo, Orgon reage dando mais liberdades e regalias para o hóspede. Chega ao ponto de oferecer a mão de sua filha – já prometida a outro homem – a Tartufo.
Todos os personagens da peça, desde os criados até o cunhado de Orgon tentam convencê-lo a perceber a realidade, mas é em vão. Tartufo, embora o tempo todo falado na peça, só no terceiro ato entra em cena e logo se percebe que de santo essa figura não tem nada. É visto que o dono da casa quer ser enganado.
Elmire conta a Orgon que seu grande amigo está lhe dedicando mais atenção do que pedem a educação e o decoro. Ao ouvir, Orgon consente em se esconder para espiar o que Tartufo anda dizendo à sua esposa. Tartufo logo cai na rede e é expulso da casa por Orgon, que parece ter voltado a si. Mas é tarde demais: Orgon já havia passado todos os seus bens para o falso amigo.
Arrependido, tenta buscar uma forma de solucionar o enrosco onde se metera, quando um oficial traz-lhe uma intimação para desocupação da casa. Depois de muita bagunça, acaba tudo bem, pois o príncipe percebe ser Orgon apenas um tolo, enquanto Tartufo agiu de má-fé com o pobre sujeito.
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