ESTUDO DO STRESSE OCUPACIONAL E DO SINDROMA DE BURNOUT EM AGENTES DA PSP
(Antunes; J.; Luz; P.)
Os autores avaliaram os níveis de stresse ocupacional e de sintomas de burnout numa amostra de 85 sujeitos adultos (80 do sexo masculino e 5 do sexo feminino) com uma média de idades de 36.94 anos. Os instrumentos utilizados foram o DASS (Lovibond & Lovibond, 1995) com três sub-escalas (Depressão, Ansiedade e Stresse), e o Maslach Burnout Inventory (MBI), (Maslach & Jackson, 1981) constituído também por três sub-escalas (Exaustão emocional, Despersonalização e Realização pessoal). Realizaram-se estudos de consistência interna através alpha de Cronbach das sub-escalas que compõem os dois instrumentos tendo-se obtido os seguintes valores: Escalas de Depressão (.83), Ansiedade (.45)e Stresse (.82) Exaustão emocional (.82) despersonalização (.47) e Realização pessoal (.63). Os resultados obtidos em ambas as escalas pelos polícias do sexo feminino e pelos do sexo masculino não revelaram diferenças estatisticamente significativas entre géneros. Foram ainda analisadas as correlações entre as dimensões avaliadas pelas duas escalas, assim como a sua validade face a critérios externos – tempo de serviço na função e idade dos operadores de rádio/112. Foram encontradas correlações significativas e positivas entre a idade e os sintomas de depressão e ansiedade, sendo negativa a correlação entre a idade e o sentimento de realização pessoal. A única correlação estatisticamente significativa foi encontrada entre o tempo de serviço na função e os sintomas de ansiedade, o que pode levar-nos a concluir que estes elementos desenvolveram ao longo do tempo mecanismos de resiliência ao stresse ocupacional e aos sintomas de burnout.
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