Resumo de Mais sobre AIDS - Carlos Rossi; Mega Arquivo

Mais sobre AIDS
A AIDS foi reconhecida como doença em 1981, a partir da observação de alguns casos surgidos desde 1978, de indivíduos jovens homossexuais e com um tipo especial de pneumonia característica de pessoas com baixa imunidade. Surgiu também entre viciados de drogas endovenosas, hemofílicos e alguns tipos de câncer, particularmente o Sarcoma de Kaposi, de alta malignidade e incomum em jovens.
Em 1983, o Dr. Luc Montagnier, do Instituto Pasteur , França, isolou um vírus presente no sangue esperma dos doentes com AIDS, denominado HTLV (human cell leremia vírus III)
Fases :

O vírus vai se fixar no receptor cd-4, da superfície do linfócito.
Há um período de incubação no qual o vírus se instala e permanece latente.
Em determinado momento, desencadeia-se a ação maléfica do HIV. Ele destrói o linfócito e se reproduz.
O processo se repete em vários outros linfócitos, destruindo-os, aniquilando as defesas do organismo. A vacina ainda vai demorar na melhor das hipóteses uns 5 anos, não atingindo os já infectados. A educação sanitária é hoje então, a única arma de prevenção, além do uso do preservativo.
Os chamados grupos de risco, no início pelo menos, eram os bissexuais, viciados em drogas, homossexuais prostitutas, já que a doença se transmite por esperma e sangue. Maior risco em pessoas que mantém sexo anal e promiscuidade, já que as chances aumentam matematicamente com a multiplicidade de parceiros. Há casos entre heteros não usuários de drogas, mas embora estejam aumentando, ainda podem ser considerados minoritários. Na África há um equilíbrio entre homens e mulheres infectadas. È importante salientar que a AIDS não se transmite em banheiros, piscinas ou contato social, ou ainda picada de mosquito, apesar do vírus Ter sido isolado em quase todas as secreções corpóreas, como lágrimas, suor e saliva. A transmissão por essas vias não foi constatada, pela pequena concentração do vírus nesses líquidos. Pode porém, ser transmitida pelo leite materno. O vírus provoca a destruição dos linfócitos, um tipo de glóbulos brancos, responsáveis pela nossa proteção contra doenças. A infecção homem- mulher é mais freqüente do que a inversa, devido a maior concentração de vírus no esperma do que na secreção vaginal, por apresentar um meio ácido, torna a vida do vírus mais curta.

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