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O Cativeiro Da Terra
(José de Souza Martins)

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O CATIVEIRO DA TERRA
José de Souza Martins




INTRODUÇÃO

O propósito de José de Souza Martins é desvendar o ritmo das formas de disseminação do capitalismo no Brasil, refutando a afirmação que a crise do trabalho escravo resultou na utilização do trabalho assalariado.
Este livro está dividido em duas partes . O autor realiza a pesquisa sobre o colonato concomitantemente com a pesquisa sobre a industrialização de São Paulo

DESENVOLVIMENTO

Na primeira parte, explicita em detalhes a especificidade das relações de produção que
configuram no Brasil o regime de trabalho que veio a ser conhecido como regime de colonato.
Analisa minuciosamente este regime nos níveis econômicos, social, ideológico e político, com
dados empíricos e depoimentos históricos fazendo também uma análise crítica dos trabalhos de estudiosos sobre o assunto ou relacionado com o mesmo. Sua preocupação fundamental é entender o caráter capitalista da produção cafeeira, decifrando a contradição entre as bases capitalistas de atuação do fazendeiro e as relações não capitalista de produção do café.
Demonstra que o colonato se caracterizou pela combinação de três elementos: a)pagamento fixo pelo trato do cafezal; b) pagamento proporcional pela quantidade de café colhido e produção direta de alimentos como meio de vida e como excedentes comercializáveis pelo próprio trabalhador; c) por não ser o colono um trabalhador individual, mas sim um trabalhador familiar.
Na segunda parte , analisa a gênese da industrialização brasileira e como foram engendradas as novas relações sociais envolvidas com esta atividade econômica. Sua intenção é enfatizar alguns problemas que implicam numa nova interpretação da origem da industrialização no Brasil.
Para maior esclarecimento dessas relações sociais de produção engendradas pelas atividades industriais, analisa de um modo geral as origens do trabalho livre no Brasil. Toma como unidade de estudo a região do café do sudeste brasileiro, deixando claro a diferença entre trabalho livre e trabalho assalariado. Ou melhor, o autor analisa a diferença entre trabalho escravo, trabalho livre e trabalho assalariado no Brasil, com suas implicações econômicas ideológicas e políticas.
Faz referência a importância da imigração estrangeira , sobretudo a italiana, para a realização não só do surto industrial , mas também do trabalho d o regime de colonato.





CONCLUSÃO

Segundo José de Souza Martins, de modo algum o colonato pode ser definido como um
regime de trabalho assalariado, como vem sendo feito por alguns autores. Afirma que a presença do dinheiro nesse regime de trabalho é que obscurece para os pesquisadores o seu caráter real.
O autor está convicto de que é a mercadoria que dá um caráter mundial ao capitalismo e que o sistema de produção pode engendrar relações não capitalistas para assegurar a sua própria expansão.
No decorrer de todo trabalho, tem a preocupação constante de levantar problemas a serem estudados sobre os temas abordados.



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