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Os Lusíadas
(Luís de Camões)

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Os lusíadas é um poema épico, dividido em dez
cantos, que tem por temas a viagem de Vasco da Gama em
busca do caminho marítimo para a índia e a história
portuguesa, desde a luta contra os mouros invasores até a
consolidação do Estado luso e as grandes navegações. O
assunto é a viagem de um herói, símbolo de um povo
glorioso, á mercê dos deuses do Olímpio, que estão
divididos sobre apoíá-lo ou não em sua destemida jornada.
Nos primeiros estrofes conta-se a intenção do poema que é
celebrar os feitos lusitanos, navegações e conquistas; a
invocação às ninfas do Tejo (Tágides) para que dêem
inspiração e uma dedicatória ao rei D. Sebastião. A partir
da estrofe dezenove começa a narração da história
propriamente dita onde acontece o concílio dos deuses sobre
a ousada decisão dos portugueses: devem favorecê-los ou
impedi-los? Júpiter é favorável; Baco, ferreamente
contrário; também são a favor Marte e Vênus, esta nos
Portugueses vendo a raça latina descendente de seu filho
Enéias. Baco, derrotado na assembléia divina, põe em ação a
sua hostilidade contra os lusos, procurando impedir que
cheguem à sua Índia, e para isto se valendo da gente
africana, que lhes arma ciladas. Chegando a Mombaça, onde
continuam as hostilidades de Baco na traição dos Mouros: os
navegadores seriam sacrificados se acedessem ao pérfido
convite do rei para desembarcarem. Vênus, porém, de novo os
salva, intercedendo junto a Júpiter. E Júpiter profetiza os
gloriosos feitos lusíadas no Oriente, e envia Mercúrio a
Melinde, a fim de predispor os naturais desta cidade a bem
acolherem os Portugueses, o que se cumpre. O rei de Melinde
pede ao Gama lhe narre a história de Portugal. Ele conta e
encanta o povo de Melinde, onde fazem uma festas aos Lusos
e partida da frota para Calecute. Baco se junta a Netuno,
no fundo dos mares e arma armadilhas para os lusos.
Enquanto que Fernão Veloso narra o episódio dos Doze de
Inglaterra para distrair a monotonia de bordo. Começa uma
tempestade provocada pelo insidioso Baco, com nova
intervenção de Vênus, que amaina o furor dos ventos.
Chegada a Calecute , ação de graças do Gama e elogio da
verdadeira glória. Chegando à Índia. elogio de Portugal
pelo Poeta. Encontro com o mouro Monçaide, que descreve a
Índia . Portugueses são recebidos pelo regente dos reinos,
Catual e o Samorim. Trocam de gentilezas e informações.
Paulo da Gama, irmão de Vasco, narra ao Catual a história
dos heróis portugueses (Luso, Ulisses, Viriato, Sertório,
D. Henrique, Afonso Henriques, Egas Moniz, etc.). Baco
insiste na perseguição, instigando em sonhos os chefes dos
nativos. Hostilidades, retenção do Gama em terra, que só se
liberta a poder de dinheiro, o poder corruptor do vil
metal. Retenção de Álvaro e Diogo, portadores da fazenda,
mero pretexto para deterem-se os descobridores europeus.
Por fim, libertados, recolhem às naus que preparam a volta
à pátria. Vênus resolve premiar os heróis com prazeres
divinos: a Ilha dos Amores e seu simbolismo. Na Ilha dos
Amores canta uma ninfa as profecias de Proteu. Nova
invocação do Poeta a Calíope, que permita condigna
conclusão do poema. Relembrança das profecias da Ninfa;
glórias futuras de Portugal no Oriente. Tétis mostra ao
Gama a máquina do Mundo, como a viu Ptolomeu céus e terras,
com destaque para a Ilha de São Tomé. Partida da Ilha dos
Amores e regresso a Portugal. Quase no final o poeta
termina com um desalento pelo cantar a gente surda e
endurecida e a fala final a D. Sebastião e conclusão do
poema.



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