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Copa Do Mundo - 1950
(Lusura)

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A Copa do Mundo da FIFA voltou a ser realizada e o Uruguai conquistou seu segundo título na final que não foi uma final.
Mas antes que isso acontecesse, entretanto, os Estados Unidos venceram a Inglaterra por 1 a 0 em Belo Horizonte e a amadora seleção da Suécia derrotou a Itália por 3 a 2 em São Paulo.
A competição estava organizada como uma miniliga, e o Brasil, a Suécia, a Espanha e o Uruguai foram os últimos a jogar. Na partida contra o Uruguai, o Brasil só precisava de um empate para levantar a taça, mas perdeu por 2 a 1 diante de uma multidão de 174.000 torcedores no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Um número difícil de ser superado é o total de 174,000 espectadores que lotaram o estádio Maracanã do Rio de Janeiro no dia 16 de julho (fontes não oficias estimam que foram mais de 200.000). Com o placar empatado em 1 a 1, Ghiggia partiu o coração dos torcedores locais ao marcar o gol vitória. Além de 1958, essa foi a única Copa do Mundo em que a equipe do país-sede chegou a uma final e falhou ao ganhar o título.
O goleiro mexicano Antonio Carbajal estabeleceu um recorde curioso, relativo ao número de participações na fase final de uma Copa do Mundo: ele representou seu país em cinco Copas do Mundo entre 1950 e 1966. Oito jogadores haviam conseguido participar em quatro ocasiões, até que, no torneio da França em 1998, o alemão Lothar Matthäus deu um passo a mais e alcançou o recorde de Carbajal. Matthäus também participou de um total de 25 jogos na fase final do Mundial: outro recorde. Dos jogadores na ativa, o recorde é de Paolo Maldini, com 14 jogos.
O primeiro congresso da FIFA após a Segunda Guerra aconteceu em 25 de julho de 1946, em Luxemburgo, e entrou para a história por vários motivos. Primeiro, por homenagear o presidente da FIFA, que fez todo o possível para manter vivo o espírito do futebol durante a guerra. A partir daí, a taça da Copa do Mundo da FIFA ficou conhecida como Taça Jules Rimet. Além disso, o congresso também anunciou a volta das associações britânicas, ausentes desde 1929. No entanto, seria a Confederação Brasileira de Desportos, cuja seleção tinha impressionado na Copa do Mundo da FIFA de 1938, que organizaria a próxima edição do campeonato, programada para 1950.
Doze anos depois da Copa do Mundo da França, a nova competição surgiu em uma nova era na qual o campeonato foi celebrado no famoso estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, e em outras cidades brasileiras.
O futebol era tão popular no Brasil que decidiram construir um novo estádio com capacidade para 220.000 pessoas nos subúrbios do Rio de Janeiro. As obras começaram em 2 de agosto de 1948. No entanto, o prazo de construção foi muito curto e logo o trabalho começou a se atrasar. Cinco semanas antes da partida de abertura, os organizadores brasileiros estavam meio atrapalhados com a situação e a FIFA decidiu enviar ao Rio o Dr. Ottorino Barassi, presidente da Federação Italiana de Futebol, que tinha organizado com perfeição a Copa do Mundo da FIFA de 1934. O estádio do Maracanã foi oficialmente inaugurado em 24 de junho de 1950, embora o local ainda parecesse estar em obras e estivesse sem cabine de imprensa. Mas o estádio estava pronto para receber as 13 equipes classificadas para a fase final. As equipes estavam divididas em quatro grupos (2 grupos com 4 equipes cada, 1 grupo com 3 e 1 com 2).
Após uma folgada vitória contra o México (4 a 0), os brasileiros, para a surpresa de todos, empataram com a Suíça (2 a 2). A Iugoslávia, que tinha vencido as duas primeiras partidas, só precisava de um empate com o Brasil para se classificar para a próxima fase. Mas diante da fervorosa torcida de 150.000 pessoas que lotavam o Maracanã, o Brasil saiu vitorioso (2 a 0). Foi assim que o Brasil se classificou com outras três equipes (Espanha, Uruguai e Suécia) não para a semifinal, mas para uma série de jogos de todos contra todos, nos quais a grande surpresa foi a ausência da Inglaterra e da Itália. Depois de uma semana de descanso, os brasileiros voltaram com todo gás, dando uma lavada na Suécia (7 a 1) e na Espanha (6 a 1). Ninguém duvidava, nem por um instante, que esses resultados impressionantes não iriam também ocorrer contra o Uruguai, que empatou com a Espanha e tinha apenas três pontos. O Brasil só precisava de um empate para se tornar campeão mundial.
Em um estádio lotado, o Brasil abriu o placar no final do primeiro tempo, mas a equipe parecia estar tensa e não apresentou seu típico futebol-samba. Os uruguaios empataram e, sem se intimidarem pela torcida, marcaram o gol da vitória apenas 11 minutos antes do final do jogo. O Brasil tinha perdido a sua Copa do Mundo da FIFA. A nação inteira ficou arrasada. As autoridades brasileiras até mesmo esqueceram de entregar a taça aos campeões. E foi Jules Rimet que precisou descer ao gramado e procurar o capitão uruguaio para prosseguir com a cerimônia. O Brasil não se consolou nem mesmo sabendo que a Taça do Mundo foi um tremendo sucesso esportivo e financeiro. O futebol tinha entrado em uma nova era...



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