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Planos Econômicos De Eurico Gsspar Dutra A Fernando Henrique Cardoso
(LUXJUS)

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Planos Econômicos de Eurico Gsspar Dutra a Fernando Henrique Cardoso
- Plano SALTE (Governo Eurico Gaspar Dutra - 1946 / 1951)
Um dos problemas mais sérios, enfrentados pelo governo Dutra, foi as altas taxas de inflação, que se faziam sentir na elevação do custo de vida dos grandes centros urbanos. Procurando elaborar uma estratégia de combate à inflação, Dutra buscou coordenar os gastos públicos dirigindo os investimentos para setores prioritários. Nas­ceu daí o Plano SALTE, sigla que identificava os objeti­vos do plano: investir em saúde, alimentação, transporte e energia. Contudo, os mais sacrificados na política de com­bate à inflação foram os trabalhadores, pois reduziu-se à metade o poder aquisitivo do salário mínimo.

- Plano de Metas (Governo Juscelino Kubitschek ? 1956 / 1961)
O Plano de Metas foi um programa minucioso do Governo, que priorizava cinco setores fundamentais: ener­gia, transporte, alimentação, indústria de base e educa­ção. Entre as principais realizações do Governo podemos destacar: a construção de usinas hidrelétricas; a instala­ção de diversas indústrias; a abertura de rodovias; ampli­ação de produção de petróleo; a construção de Brasília. O grande número de obras realizadas pelo Governo, fez-se à custa de empréstimos e investimentos estrangeiros. Ou seja, o Governo internacionalizou a economia e aumentou a dívida externa.

- Programa de Ação Econômica do Governo - PAEG (Governo Castelo Branco ? 1964 / 1967)
Uma das principais propostas econômicas desse programa econômico era o combate à inflação. Um comba­te mediante o favorecimento do capital estrangeiro, as res­trições ao crédito e a redução dos salários dos trabalha­dores. As medidas econômicas tomadas tornaram o Go­verno cada vez mais impopular. Carlos Lacerda dizia que "o ministro Roberto Campos era um homem imparcial, por­que estava matando imparcialmente ricos e pobres".

- Programa Estratégico de Desenvolvimento (Gover­no Costa e Silva - 1967 / 1969)
Tal programa tinha como objetivos principais: o cres­cimento da economia, a redução inflacionária e a amplia­ção dos níveis de emprego. Essas três metas prioritárias foram praticamente atingidas, embora a oferta de empre­gos só tenha podido se manter na base de uma rígida política de controle salarial.

- Plano Nacional de Desenvolvimento - I PND (Go­verno Emílio Garrastazu Médici- 1969 / 1974)
Abrangia uma série de investimentos no campo si­derúrgico, petroquímico, de transporte e de energia elétri­ca, além do PIN (Programa de Integração Nacional). De­senvolveu-se, durante o período, um clima de grande eu­foria, era tanto o entusiasmo que à época ficou conhecida como o período do "milagre brasileiro": a economia cres­ceu a altas taxas anuais, tendo como base o aumento da produção industrial, o crescimento das exportações e a acentuada utilização de capitais externos. Em contrapar­tida, o Governo adotou uma rígida política de arrocho sa­larial. O "milagre brasileiro" durou pouco porque não ti­nha bases sólidas para permanecer, o resultado foi o au­mento da inflação e da dívida externa.

- II Plano Nacional de Desenvolvimento - II PND (Governo Ernesto Geisel- 1974 / 1979)
Enfatizava a necessidade de expansão das indústri­as de bens de produção, a fim de conseguir uma sólida infra-estrutura econômica para o progresso econômico-­industrial. O Governo assumiu o objetivo de fazer do Bra­sil uma potência mundial emergente. Nesse período, esti­mularam-se grandes obras no setor da mineração (explo­ração do minério de ferro da Serra dos Carajás; extração de bauxita através da ALBRAS e da ALUNORTE), e no setor energético (construção de usinas; ingresso do Brasil na era da energia nuclear marcado pelos acordos feitos com a Alemanha Ocidental para a instalação de oito reatores nucleares no Brasil. Os objetivos do II PND eram audaci­osos, e o País não dispunha de condições internas para custear os gigantescos investimentos planejados pelo Governo.

- III Plano Nacional de Desenvolvimento - III PND (Governo João Baptista Figueiredo ? 1979 / 1985)
Esse plano estabelecia como metas prioritárias: cres­cimento de renda e do emprego; equilíbrio do balanço de pagamentos; controle da dívida externa; combate à infla­ção; e desenvolvimento de novas fontes de energia. Dos vários objetivos planejados, um dos que o Governo levou avante foi a substituição progressiva da energia importa­da por energia nacional. Contudo, a maioria dos objetivos planejados estiveram longe de ser alcançados. O período foi marcado por grave crise econômica, que se refletia em problemas fundamentais, tais como: dívida externa, infla­ção, desemprego.

- Plano Cruzado (Governo José Sarney - 1986)
Combina medidas monetárias tradicionais (juros al­tos) com medidas intervencionistas. O Cruzado combi­nou medidas de austeridade fiscal com a preocupação de elevar a renda real dos assalariados. Suas medidas de destaque foram: extinção do cruzeiro e criação de uma nova moeda, o cruzado; fim da correção monetária gene­ralizada; congelamento dos preços das mercadorias; re­ajuste automático dos salários, sempre que a inflação atingisse 20%, mecanismo conhecido como gatilho sala­rial. Depois de várias tentativas de chegar a algum acor­do com os banqueiros internacionais, o Governo decre­tou a moratória da dívida externa. Durou pouco o entusi­asmo com o plano e o congelamento dos preços. O pro­grama de estabilização, apesar da intensa participação popular, fracassou.



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