Resumo de Onze Minutos - Paulo Coelho

Vejo que aqueles que me tocaram a alma não conseguiram despertar meu corpo e aqueles que tocaram meu corpo não conseguiram atingir minha alma, são estas as palavras escritas aos 17 anos, no seu diário, por Maria, personagem principal da obra “Onze Minutos” de Paulo Coelho.
Maria, é oriunda de uma pequena cidade do interior do Brasil. Descobre rapidamente o poder que a sua beleza exerce sobre os homens e que até se poderia casar facilmente, mas não o quer fazer sem antes realizar o sonho de conhecer o Rio de Janeiro. Após dois anos de economias, Maria parte rumo ao seu sonho. De férias na praia de Copacabana ela desperta a atenção de um empresário suíço que logo a convida para acompanhá-lo à Europa, prometendo transformá-la numa estrela bem remunerada.
Sempre disposta a arriscar e com o apoio da família, Maria parte com um contrato nas mãos, para Genebra em busca do sonho dourado.
No decorrer de um ano vendendo seu tempo sem o poder comprar de volta, a jovem amadurece precocemente e se distancia cada vez mais dos seus ideais de felicidade. Em vez de sonhos, agora só tem como objectivo juntar dinheiro para comprar uma fazenda no Brasil, utilizando o seu corpo como fonte de rendimento para atingir esse fim.
Maria já tem o dinheiro suficiente para regressar ao Brasil e realizar o seu desejo, quando justamente num bar encontra Ralf Hart, pintor, homem de sucesso e muito rico. Daí nasce uma relação, intensa, cheia de paixão, com encontros ora no bordel ora na casa dele, mas também muito problemática, acabando no entanto por se apaixonar.
O tempo passa, e o momento marcado para o regresso à terra chega rapidamente. Maria levanta todo o dinheiro que juntou e compra a passagem de volta.
Antes da partida Maria ainda se encontra com seu Ralf , gozando ao máximo todo aquele momento como sendo o último junto à lareira e ao sabor do vinho.
Sai sem o acordar, embarcando sozinha na sua viagem de retorno ao Brasil, fazendo escala em Paris. Ainda pensou em ficar pelo menos um dia nesta cidade conhecida como a mais linda do mundo, mas infelizmente a sua tarifa não o permitia pelo que encaminhou-se para o novo embarque quando ouviu uma voz conhecida “sempre haverá Paris…” era Ralf… convidando-a “Gostaria de conhecer a Torre Eifell?”

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