A Identidade Cultural na pós-modernidade
(Stuart Hall)
O livro compõe-se de seis partes: 1 - A Identidade em questão; 2 - Nascimento e morte do sujeito moderno; 3 - As culturas nacionais como comunidades imaginadas; 4 - Globalização; 5 - O global, o local e o retorno da etnia; 6 - Fundamentalismo, diáspora e hibridismo. Segundo Stuart Hall, as "velhas identidades" , que por longo tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo. Na primeira parte do livro Hall trata das mudanças que vem ocorrendo nos conceitos de identidade e de sujeito. Stuart Hall desenvolve o argumento sobre identidades culturais sob o prisma de três concepções de sujeito: a) o sujeito do Iluminismo; b) o sujeito sociológico; c) o sujeito pós-moderno. O segundo capítulo trata do descentramento do sujeito resultando em identidades mutantes, inacabadas e até contraditórias. No capítulo 3, Stuart Hall discute as identidades nacionais como possibilidades de unificação e homogenização. O capítulo 4 põe em pauta a questão da globalização e as possíveis tensões entre o "global" e o "local" na transformação das identidades. O capítulo 5 examina os efeitos da globalização sobre as identidades. Aponta ainda para a possibilidade da globalização produzir, simultaneamente, novas formas de identificações globais quanto locais. O capítulo 6 faz uma abordagem sobre o fundamentalismo, diáspora e hibridismo. Segundo Stuart Hall, cada vez mais emergem-se identidades culturais que não são fixas, que estão em constante processo de transição. Hall conclui que, embora alimentada sob muitos aspectos, "a globalização pode acabar sendo fonte daquele lento e desigual, mas continuado, descentramento do Ocidente".
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