O PEQUENO PRÍNCIPE
(Saint-Exupéry)
“Peço perdão às crianças por dedicar este livro a uma pessoa grande. É que essa pessoa grande é capaz de compreender até livro de crianças”.
Assim é o começo. Na primeira figura, uma jibóia engole uma fera. O desenho do “chapéu” é uma jibóia que acabou de engolir um elefante, mas, ninguém quis entender. O autor ficou muito só. Aí virou piloto de avião. Um dia ele caiu no deserto. Ao despertar, apareceu o Pequeno Príncipe pedindo – “desenhe-me um carneirinho!” “Eu nem sei desenhar”. Mas, não adiantou. Tanto insistiu que o piloto desenhou uma caixa – “o carneirinho está lá dentro!”.
Vai o livro explicando que o Pequeno Príncipe morava em um planeta muito pequeno. Tinha que arrancar os baobás antes que crescessem. Gostava de assistir pôr-do-sol quando estava triste. Tinha uma flor especial. O carneirinho deve comer os baobás, mas tem que respeitar a flor. Ele fugiu despedindo da flor e foi a outros planetinhas. No primeiro havia um reizinho que achava que mandava em tudo e nomeou ministro o Pequeno Príncipe para julgar, condenar e perdoar um ratinho. No segundo vivia um vaidoso que queria ser admirado. No outro vivia um bêbado que bebia para esquecer a vergonha de ser bêbado. Mais outro era o planetinha do homem de negócios que possuía as estrelas. Ele as contava, escrevia seu número em um papel e depositava no Banco. O quinto planeta era o do acendedor de lampiões e ali era muito pequeno e acelerado, cada vez mais rápido para acender e apagar os lampiões. O sexto planeta era do geógrafo que espera os viajantes para conhecer os outros lugares e aconselhou visitar o Planeta Terra, que é o sétimo. É muito grande. Tem todos os tipos de gente que ele viu. Encontrou a serpente. Era no deserto. “Estamos muito sós no deserto. Onde estão os homens?” “Também se está muito só entre eles”. A serpente responde por enigmas e avisa que pode levá-lo de volta ao seu planeta. Viu ainda uma flor. Subiu a uma montanha. O eco repetia tudo que ele dizia. Andou pelas areias e viu um jardim de rosas. Lembrou da sua rosa flor única. Ficou triste. É que ali havia muitas flores iguais à dele. A raposa apareceu para ensinar a cativar. Caçava galinhas e os homens a caçavam. A raposa ensinou a criar laços com as coisas e pessoas. Mandou ir rever sua rosa e saber que ela era única. “Só se vê bem com o coração. O essencial não é visível aos olhos”. Encontrou o guarda-chaves dos trilhos do trem.”Os homens não sabem o que procuram quando vão e vem. A Pílula que mata a sede para ter mais tempo. Para quê? O Pequeno Príncipe contou essas histórias e nesse oitavo dia acabou a água. O piloto acha que o menino não sente sede, mas, ele convida a procurar um poço. “O que faz belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar”. O menino dorme e ele o carrega. Já é de manhã e descobre o poço, com roldana, corda e balde. “Tenho sede dessa água”. O menino conta que vai ser o aniversário de sua queda na Terra. O piloto entende que ele quer voltar ao seu planeta. Volta no dia seguinte e o menino está falando com a serpente: “Teu veneno é bom?” “Tu consertaste o avião e voltas para casa”. “Minha estrela esta noite vai estar sobre o mesmo lugar que eu desci”. Quando olhares o céu, verás estrelas que riem. Estarei lá. Não posso carregar este corpo. Pronto. Acabou-se.
Já se passaram seis anos. Não desenhei a correia da mordaça do carneirinho. Será que o carneirinho comeu a flor? Tudo será tão diferente se isso acontecer.
Olhem a paisagem – uma cruz no deserto – uma estrela no céu. Se virem o Pequeno Príncipe, avisem-me logo que ELE VOLTOU!
COMENTÁRIO – aguardem outro resumo de Ramacheng sobre artigo “O Pequeno Príncipe Para Gente Grande” publicado no volume IV do Grupo de Estudos Avançados.
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