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Aborto
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)

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  Aborto
Segundo estatísticas, nos EUA os abortos ultrapassam a casa de 1 milhão por ano. Na América do sul, inclusive no Brasil, se tornaram freqüentes. Nem sempre são praticados por parteiras e pessoas inescrupulosas. Em 50%, é a própria gestante que provoca a interrupção da gravidez. Algumas devido ao atraso nas regras menstruais passam a tomar banhos quentes e a irrigar a vagina com substâncias que julgam abortivas. Mas nada disso surte efeito, pois o aborto exige intervenção violenta. Boa parte das substâncias abortivas são tóxicas, que acabam matando também a gestante ou causando graves seqüelas. A punção ou introdução vagina adentro de agulhas de tricô, gravetos duros, agulhas de injeção constitui prática perigosíssima. Outro risco, no caso de aborto incompleto é a hemorragia, que pode levar á morte 75% das mulheres, morrem de intoxicação do sangue, por infecção generalizada, quando se entregam a abortistas profissionais. O risco de perfuração do útero também é muito grande. O instrumento utilizado é geralmente pontiagudo. Além da hemorragia, é quase fatal a intoxicação do sangue por microorganismos. Mas os casos citados não devem ser confundidos com o aborto terapêutico. Trata-se da interrupção da gravidez, por decisão do médico ginecologista, de comum acordo com o casal e com vistas na salvaguarda da gestante. É necessário razões médicas ou científicas que o justifiquem, quanto ao aborto criminoso que descrevemos, não constitui solução, nem para a solteira grávida nem para a casada.



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