O Estado de Sao Paolo
(Folhapress)
Ao contrário do que possa se pensar, a vacina utilizada contra a gripe comum não trás resultados efetivos contra a gripe suína, oficialmente chamada de influenzaA (H1N1). Essa declaração foi feita pela diretora da organização para a Pesquisa de Vacinas da OMS (Organização Mundial de Saúde), Marie Paule Kieny.
A especialista enfatizou em entrevista coletiva, que a fabricação de vacinas é um processo complexo, embora tenha se mostrado confiante na "tremenda experiência" da indústria farmacêutica na área. Essa produção de vacinas contra a gripe suína demoraria no mínimo, quatro meses, pois a fórmula precisa ser testada primeiramente em laboratório e depois em humanos, com testes clínicos, antes das autoridades sanitárias liberarem a comercialização.
Kieny afirmou ainda que a comunidade científica não pode aguardar a declaração oficial de uma pandemia para começar a fabricar vacinas capazes de impedir a transmissão de vírius. Assim, em poucas semanas algumas fábricas irão interromper a produção de vacinas para a gripe comum e começarão a trabalhar em nova fórmula. Para tanto, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA devem entregar em meados do mês em curso, o estudo sobre a variação genética do novo vírius, cujo estudo é de vital importância para a análise final sobre a fórmula eficiente da vacina.
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