Estrada para a perdição
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Temos aqui, um filme com um Tom Hanks, diferente de tudo que já vimos. Carrancudo, antipático, inescrupuloso, assassino. Detalhe, seus filhos nem imaginavam que o pai poderia ser um dos mais terríveis gangsters americanos. Nesta estória, a verdade vem à tona, quando Peter Sullivan, o filho menor, começa a indagar seu irmão sobre o que fazia seu pai, de onde vinha o dinheiro que os sustentavam. Mas, como dizem alguns, nem sempre os segredos devem ser desvendados. Prova disto é que quando Michael Sullivan Jr, o filho mais velho resolve seguir o pai para saber a resposta da dúvida de seu irmão, sem querer, ao descobrir a verdade, desencadeia uma sequência incrível de vinganças, armadilhas, assassinatos... O bom disto, é que o pai se torna algo que nunca foi, e o filho se torna também algo que nunca foi, nascem ali companheiros e amigos, extremamente necessários um ao outro... No mais, Tom Hanks está frio como nunca se viu. O mais trsite é que tudo começa com a morte de sua esposa e de Peter, pelas mãos do filho do homem que até então era o responsável por tudo que Michael Sullivan tinha ou era, mas no firigir dos ovos, na hora da escolha, preferiu proteger seu filho assassino, deixando assim, à solta, armado e perigoso, uma fera ferida, inteligente e algoz extremo. A tônica entre os bandidos, fica por conta de um assassino de aluguel, que fotografa a morte de suas vitimas, e pior, vive disto. Sem dúvida um filme que pôe a máfia ante a família, e traz à tona um antigo dilema, que é: o que acontece quando a criatura se opõe ao criador?
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