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Halitose: perspectivas em pesquisa.
(Rosemberg M)

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O mau hálito é chamado cientificamente de halitose e, mesmo bastante divulgado nos nossos dias,  não é uma preocupação atual. Tal fato é bem documentado nessa ótima obra do publicada por Rosenberg em 2003. O autor se valeu,  por exemplo,  de escritos  da Grécia antiga e de Roma que já mostravam a preocupação da humanidade com essa desagradável ocorrência. 
    Refere ainda que ensinamentos Judeus há milhares de anos asseguravam ao marido o direito de “devolver” a até então amada esposa se descobrisse que a mesma apresentasse mau hálito. 
    A teologia islâmica sabiamente recomendava a importância do uso de um palito especial para limpar a língua o siwak para prevenir a halitose especialmente no Ramadan seu mês de Jejum. 
    O mesmo Professor Rosemberg conta que na juventude um homem estava apaixonado por uma moça, mas a abandonou por seu mau hálito e se casou com outra. Trinta anos após ao ouvir uma palestra sobre halitose o homem o procurou dizendo que se tivesse ouvido essa fala três décadas antes a mulher de sua vida teria sido outra. 
    Bem como se pode observar que esse assunto não é novo, é meio embaraçoso, é  sério e pode causar muito sofrimento às pessoas na sua vida íntima, profissional ou social. Portanto, nesse tema a literatura científica trás dicas práticas podem ajudar bastante. 
    Em primeiro lugar existem situações que não são doença, mas que influenciam na qualidade do hálito, merecendo assim a nossa primeira consideração:  Mulheres durante o período menstrual podem apresentar mau hálito e situações de estresse do cotidiano pela qual a pessoa possa ficar muitas horas focada num determinado problema é outra causa bastante comum. Nesse exemplo, além de fatores psicológicos poderem interferir no equilíbrio geral do organismo, a pessoa pode deixar de lado a higiene bucal e, também, ficar muito tempo sem se alimentar. Aliás, quando não comemos por mais de dez horas nosso organismo começa a metabolizar nossas reservas de gordura e isso determina a liberação de subprodutos de cheiro desagradável via estômago e vias aéreas que se traduz em mau hálito. 
    Alimentos como alho, cebola, óleo de oliva e outros temperos picantes podem determinar a halitose. Álcool e cigarro determinam o cheiro desagradável e podem, principalmente o fumo, ressecar a boca e isso contribuir para redução da saliva localmente diminuindo a auto-limpeza da boca. 
    Bem, para o mau hálito se pode melhorar a limpeza da boca, usar chicletes e balas, comer alimentos como maça e cenoura que ajudam a limpar a língua. Mas a halitose pode ser além de um pesadelo no convívio, um sério sinal de doenças de dentro da boca e em todo o restante do corpo, as quais devem ser diagnosticadas e tratadas evitando-se o cheiro desagradável na boca, mas o mais importante se livrando de doenças mais sérias. Amigo leitor se esse texto aguçou sua curiosidade no próximo resumo podemos trabalhar mais e mais importantes informações.



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