Cinema e pipoca: mistura indigesta
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O trailer do longa metragem Sherlock Holmes é suficiente para desanimar os fãs do detetive criado por Sir Arthur Conan Doyle. A indústria cinematográfica de Hollywood desconsiderou o que de melhor tem o mais incrível personagem da literatura policial.
O autêntico Holmes é genial, brilhante, arrogante, pragmático e excêntrico. O da Hollywood estadunidense reduz-se tristemente a uma figura patética e boboca interpretado por Robert Downey Jr. Quem já leu boa parte da literatura holmesiana sabe que o detetive inglês não se comportava dessa maneira abobalhada.
É uma pena, pois o cinema absteve-se de, ao mostrar o verdadeiro Sherlock, criar uma horda maior ainda de jovens fãs do detetive. A linguagem pré-fabricada e pecuniária da película parece ter atado as investigações de Holmes ao ponto de descaracterizá-lo, transformando-o num bufão.
Desse modo, enquanto em Hollywood a pipoca for o que houver de mais lucrativo não teremos muitos filmes de qualidade.
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