Fábulas - A VESPA, A PERDIZ E O LAVRADOR
(ESOPO)
Assim diz a fábula: Era uma vez um lavrador em tempo de seca. Chegaram a ele um bando de perdizes e um enxame de vespas pedindo a água que ele tinha que tirar de um poço. As vespas prometiam vigiar a plantação e defendê-la contra ladrões. As perdizes prometiam capinar a vinha e o pomar. O lavrador pensou bem nas propostas: Estes dois bandos sempre me deram prejuízo comendo minhas frutas. Não devem agir diferente se eu os acolher. Por isso deu a resposta: Prefiro dar de beber aos meus bois que sempre trabalharam sem dar prejuízos, nem fazendo promessas especiais. Moral: Quem sempre deu prejuízos, não merece crédito nas promessas que fizer. ANÁLISE - É assim mesmo, mas o povão não aprendeu com Esopo! Os bandidos que assaltavam Bancos prometeram guardar os cofres contra ladrões e cultivar as terras, igualzinho às vespas e perdizes da fábula. Os tolos que não sabem ler e por isso não sabiam da lição de Esopo e da Suméria, aceitaram os bandidos no poder. Que se podia esperar? Comeram tudo! Venderam as florestas, expropriaram as terras dizendo que iam plantar e as venderam também! Os touros do agronegócio que sempre trabalharam e produziram superávits nas exportações, ficaram à míngua sem a água dos financiamentos e sobrecarregados de impostos e de juros e em breve não haverá as frutas para as vespas furarem e as perdizes devorarem. Que maus lavradores são os bobocas analfabetos que votaram nos bandidos! Lembrem que o primeiro trabalho dos bandidos foi destruir as escolas, as bibliotecas, o conhecimento da língua, dar diploma e voto aos analfabetos... Quem tem Força e Armas para pegar as perdizes e expulsar os marimbondos?
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