O BOIADEIRO E O LEÃO - fábulas
(Esopo)
Um boiadeiro sempre atento a seus bois, percebeu que havia sumido um bonito bezerro do seu rebanho. Fez suas preces a Zeus ofertando um cabrito se ele descobrisse o ladrão. Como era diligente, saíu em busca de pistas do ladrão, embrenhando-se no bosque vizinho. Topou de frente com um leão que estava concluindo o banquete com o seu bezerro. Imediatamente correu de volta ao altar da oferenda e aumentou a oferta: "Óh Supremo Zeus! Dou um boi se me livrares das garras do ladrão!" ANÁLISE - Como concluem os narradores sobre a moral da fábula? Dizem que muitas vezes os homens reclamam do mal que as aflige, mas nem sabem o real tamanho do problema. Ou ainda, muitos, para defender-se de um pequeno prejuizo, entram em maiores dificuldades. Também dizem que os súditos sempre reclamam dos governantes que são maus e ao trocá-los, caem nas mãos de ditadores mais ferozes ainda do que estavam prevendo. Esta última moral da história está bem visível em nosso tempo. Mas há ainda algo mais profundo: Será que não vão os boiadeiros perceber o que há? Nas Sombras vivem outros seres das Trevas desde muito tempo devorando todas as boiadas e até os boiadeiros, como os Leões dos bosques. Os Leões dos bosques ainda têm por trás deles um Reino Maldoso inteiro invisível, este sim, muito mais forte e que necessita que façamos nossas preces ao Supremo para que nos livre do ladrão que não estamos percebendo.
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