Os testamentos traídos
(Milan Kundera)
A arte do romance é na verdade o heroi principal deste livro: o esperíto do humor de que o romance nasceu; o seu misterioso parentesco com a músca; a sua história que se desenvolve em três tempos; a sua inteligência existencial.
É sob a luz dessa inteligência do romance, que o livro examina as grandes situações da nossa era: os processos morais levantados contra a arte do século, de Céline a Maiakovski: o tempo passa e torna incerta a identidade do eu presente como o eu de outrora. A lembrança como forma do esquecimento; o pudor como noção essencial de uma época assente no indíviduo, a indiscrição que transformada em hábito e regra, anuncia o crepúsculo do individualismo. A força misteriosa da vontade dos mortos.
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