Saber comer, correr, viver
(Jean-Paul Blanc)
Vivemos actualmente numa época repleta de contrastes. Em mais nenhum período da humanidade, nos alimentámos tão bem como o fazemos hoje em dia. A nossa alimentação é farta, tem em geral, uma boa qualidade nutricional, e não é muito dispendiosa, contudo, novas doenças võ surgindo entre estratos cada vez mais jovens da população: doenças de sobrecarga, co a diabetes, a ipertensão e as doenças cardiovasculares, porque a opção é muitas vezes,efectuamos más escolhas alimentares. A opção é sempre nossa, podemos comer o que quizermos e quando o quizermos.Nutricionalmente, todos os alimentos são bons e nenhum deve ser posto de lado. Os riscossó advêm da repetição de certos comportamentos. A diatética deveria ser correctamente ensinada nas escolas, para que as cranças e os pais aprendessem a evitar os erros nutricionais mais frequentes e pudessem descobrir a grande multiplicidade dos sabores alimentares.O bons hábitos devem ser adquiridos o mais precocemente possivel, embora nunca seja demasiado tarde para aprender. A informação deve existir a todos os niveis. Dizemos muitas vezes que mais vale prevenir do que remediar, mas modificar os maus hábitos, ou melhor dizendo, modificar qualquer hábito, é muito dificil. Uma pessoa leva entre 6 a 18 meses para alterar os seus hábitos.A mensagem é dificil transmitir a jovens de 20 anos que se encontram em grande forma, assim como é dificil fazê-lo compreender que uma dieta é indispensável. Somente 20% dos atletas têm uma alimentação espontaneamente equilibrada. A alimentação responde através de contribuição harmoniosa e suficiente em alimentos,, a uma necessidade não apenas fisiológica do ser vivo, mas também psicológica. É o lado prático e cultural da nutrição, que representa as tradições gastronómicas de uma determinada civilização.
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