História das teorias da argumentação
(Philippe Breton e Gilles Gauthier)
A argumentação possui uma história teórica sinuosa. Plenamente reconhecida como objecto de investigação desde a alvorada da civilização greco-romana, atravessa a seguir um longo periodo de latência relativa, entrecortada por alguns sobressaltos, até conhecer um renascimento importante na época contemporânea. O interesse pela argumentação é correlativo de um certo número de factores, alguns propriamente teóricos e outros sociológicos; todas as teorias da argumentação se desenvolvem com base em certas considerações intelectuais e num contexto caracteristico.
A argumentação torna-se objecto de preocupações teóricas quando se aborda também, entre outras coisas, a lógica, a comunicação e a persuação. Todas as teorias da argumentação, são construídas à margem ou em oposição à lógica, ao passo que outras seguem uma vontade de alargamento da lógica e outras por fim, surgem numa perspectiva de raciocínio indiferente à lógica. Por conseguinte, a argumentação é muitas vezes definida por comparação com o raciocínio formal ou com a demonstração. Em qualquer caso, tem sempre como referência a racionalidade.
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