A Trajetória do Etanol no Brasil
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A história do etanol no cenário nacional ganhou expressão no final da década de 70, com o advento do Programa Proálcool como alternativa para os combustíveis fósseis.
Desde então, o Brasil adquiriu vasta experiência sobre o processo produtivo deste produto e, atualmente, domina a tecnologia de processamento de álcool com altos índices de excelência, competitividade e aplicação de alta tecnologia nesta área.
A retomada do consumo de etanol como combustível, provocado pela produção de veículos flexíveis, aumentou de maneira expressiva o volume produzido pelas indústrias do setor sucroalcooleiro. O carro flex foi lançado no mercado brasileiro em março de 2003. A aceitação destes veículos foi tamanha que algumas montadoras hoje não produzem mais automóveis exclusivamente à gasolina, mas apenas flex.
Uma inovação bastante recente é o desenvolvimento de motocicletas de combustível flexível que têm como um dos principais objetivos reduzirem a emissão de CO2.
Ao contrário do que muitos pensam, o primeiro veículo flex comercial vendido no mundo foi produzido no início do século XX, trata-se do Ford modelo T, no Brasil conhecido como Ford de Bigode. O automóvel era fabricado com um carburador de injeção ajustável que permitia o uso de gasolina, etanol ou uma mistura de ambos.
Atualmente, o número de carros flex produzido responde por mais de 80% do total da frota de novos veículos. O recorde no licenciamento de veículos consolida em definitivo a preferência do consumidor pelo etanol.
Esta experiência de sucesso colocou o País em posição de destaque em relação a muitas outras nações que discutem quais os melhores caminhos a seguir para reduzir a sua dependência de combustíveis fósseis, situação pela qual o Brasil já passou e para a qual possui uma resposta concreta.
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