Infante D. Henrique
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Infante D. Henrique, um dos filhos de D. João I e da inglesa Phillipa of Lancaster ( a nossa D. Filipa de Lencastre) e uma das figuras portuguesas com maior projecção mundial.
Embora nunca tenha navegado para lá de Ceuta, é inegável o papel decisivo que este Henrique, o Navegador, como é conhecido lá fora, teve no arranque da expansão europeia para outros continentes.
Foi por sua iniciativa e sob o seu impulso, não esquecendo os conhecimentos que desde muito cedo D. Filipa adquiriu na arte da cartografia, geografia, etc, e que sempre passou para os filhos com entusiasmo, que na primeira metade do século XV, navegadores portugueses começaram a explorar a costa africana e a aventurar-se pelo Atlântico.
A maior parte dos gastos eram cobertos pelos Cofres da Ordem de Cristo de que o Infante era dirigente. E diz-se que para formar comandantes e pilotos fundou uma escola náutica em Sagres, para cujo corpo docente convidou peritos em Astronomia, Cartografia e Geografia provenientes de diversos países. Na realidade tal escola nunca existiu.
Terá sido o grande Oliveira Martins, na sua oitocentista História de Portugal, que idealizou um Infante erudito rodeado de sábios e mergulhado na leitura de enormes cartapácios.
Historiadores posteriores demonstraram que não foi bem assim.
Se o Infante promoveu explorações marítimas que o celebrizaram foi mais à custa de empirismo do que de ciência certa. O local de partida das caravelas era Lagos e não Sagres, onde não existem condições para a atracagem.
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