Pagamento contra entrega
(Dr. Adérito Tavares)
Quando a corte de Henrique VIII se deslocava, no inicio do século XVI, o correio era entregue por mensageiros a cavalo que viajavam entre estalagens.
As postas reais, como eram chamadas as estalagens, eram supervisionadas por um correio-mor, que nomeava chefes de correio, em geral os próprios donos das estalagens para ter a certeza de que o correio seguia rapidamente e em segurança.
Inicialmente, não se previa que o serviço postal fosse lucrativo nem estivesse disponível ao público, mas em 1635, Carlos I, decidiu torná-lo num negócio rentável, colocando-o á disposição do público. Por exemplo, enviar uma carta de uma página para local situado a 130km ou menos custava 2 pence, ao paço que as cartas para a Escócia custavam 8 pence e para a Irlanda 9 pence. O dinheiro não era pago por quem enviava as cartas, mas por quem as recebia.
O primeiro superintendente do serviço postal foi nomeado em 1670 por Carlos II para supervisionar o número crescente de estradas postais que irradiavam de Londres.
Mas em Londres não existia um sistema de correio urbano. Em 1680, o negociante William Dockwra inaugurou um serviço local por 1 penny. As cartas eram previamente pagas e carimbadas, indicando o local de envio, e as entregas eram feitas na hora. Havia várias estações de distribuição e centenas de estações de recepção por toda a capital. Este sistema teve tanto êxito, que dois anos mais tarde, foi adoptado pelo governo.
Na década de 1790, funcionavam na maior parte das grandes cidades britânicas correios por 1 penny.
Mas, o preço pago pelas cartas, calculado com base na distância e no número de folhas enviadas continuava alto, pelo que o Serviço Nacional de Correios, foi encarregue de reformar o sistema. Em 1840, Rowland Hill introduziu um correio nacional de 1 penny, mediante um selo que o remetente colava no subscrito.
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