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Édipo Rei
(Sófocles)

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A tragédia de Édipo Rei tem sido considerada, até mesmo por Aristóteles, como a obra-prima de Sófocles e modelo insuperável da arte trágica grega. Sua data de representação é estimada entre 430 e 425 aC

Anos depois de livrar Tebas da Esfinge, Édipo é o rei da cidade e está casado com Jocasta. Não sabe que Jocasta é sua mãe e que Laio, o antigo rei e marido de Jocasta, seu pai. Alastra-se por Tebas uma terrível peste, o que faz com que um grupo de cidadãos vá ao palácio real pedir a Édipo que encontre a causa de seus males. Creonte, seu cunhado, que acaba de regressar de Delphi, onde Édipo o mandou para consultar o oráculo, diz que é preciso afastar da cidade os assassinos de Laio. Para descobrir tais assassinos, Édipo consulta Tirésias, o vidente cego. Tirésias se recusa a falar, Édipo então o acusa de ser o responsável, que ofendido revela que o causador de tudo é ele mesmo, Édipo. Este, enfurecido, o acusa de haver inventado essa história juntamente com Creonte para roubar-lhe o trono. Tirésias, em seguida, revela que ele, Édipo, é o assassino de Laio; que ficará cego e descobrirá que é irmão e pai de seus filhos, filho e marido de sua esposa, crimes hediondos pelos quais Tebas é castigada.
Édipo investiga e descobre com horror que, realmente, matou em um encontro casual , seu pai, Laio, sem saber sua origem, mais tarde, quando chegou a Tebas, casou-se com sua mãe Jocasta, que teve quatro filhos. Jocasta não resiste a tal horror e se enforca. Édipo fere os olhos com os broches de Jocasta, ficando cego. Depois de entregar seus filhos para Creonte, segue voluntariamente para o exílio.



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