Retrospectiva 2010 - O Caso Bruno - Eliza Samudio
()
O EMBARQUE PARA MINAS
No dia 5 de junho, Eliza e o filho, que estavam na casa do Bruno, no Rio de Janeiro, entraram no jipe Land Rover do goleiro. Na direção estava Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, e no porta-malas, escondido, o adolescente J.R., primo do jogador.
A VIAGEM
O adolescente saltou em direção à moça e, com a arma na mão, gritou: "Perdeu, Eliza". Num movimento brusco, ela derrubou a pistola e conseguiu pegá-la. Tentou atirar, mas a arma estava descarregada. J.R. a recuperou e deu três coronhadas na cabeça de Eliza, que começou a sangrar.
CÁRCERE NA CASA DO GOLEIRO
O grupo chegou à casa de campo de Bruno, em Minas, na madrugada do dia 6. O jogador apareceu ali trinta minutos depois, sozinho. Presa num quarto, Eliza foi surrada por três dias. Nos momentos de agressão, o som era ligado para que os vizinhos não escutassem os gritos.
O TELEFONEMA
No dia 9, Sérgio Rosa, primo de Bruno e incumbido de vigiar a Eliza, obrigou a moça a ligar para uma amiga de São Paulo e dizer que estava tudo bem. Sob ameaça de morte, ela fingiu alegria: "o Bruno vai me dar um apartamento mobiliado".
O ASSASSINATO
Ainda no dia 9, Eliza e o bebê foram levados à casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos. Estavam ali Bruno, Macarrão e dois primos do goleiro. Amarrada, a moça disse: "Não aguento mais apanhar". E ouviu do ex-policial: "Você vai é morrer". Ele a estrangulou, e Eliza morreu por asfixia.
O CORPO
O ex-policial esquartejou Eliza, colocou os restos num saco plástico preto e se dirigiu ao canil da casa, onde estavam dez rottweillers. Ele arremessou partes do corpo aos cães. Depois, enterrou os ossos e jogou concreto em cima.
Resumos Relacionados
- Denúncia Anônima Tem Detalhes De Promessas Feitas Por Bruno A Eliza
- Justiça De Minas Gerais Nega Pedido De Liberdade Do Goleiro Bruno
- Encontrado Sangue Em Sítio E Carro De Bruno
- Bruno E Mais Oito Viram Réus Pela Morte De Eliza*resumo Do Caso Bruno*
- Bruno E Macarrão Chegam A Belo Horizonte
|
|