O ÂNGULO
(Carlos Leonardo F. Gomes)
Sobre inclusão de portador de necessidades especiais
O autor ao visitar zona rural, depara com um túmulo no meio do mato.
Ao inquirir sobre mesmo, descobre que é de uma moça que era portadora de necessidades especiais, e quando viva, foi discriminada. Orou no túmulo e pediu perdão a moça em nome da humanidade, que tanto a fez sofrer.
Coincidentemente, fica hospedado no quarto em que a referida moça viveu toda sua vida, e descobre que por toda a vida, ela viveu vendo o mundo de um só ângulo, viveu vendo uma folhinha na parede, uma fresta na janela, afirmando assim: " E ali deitado na mesma posição que ela deitava, fiquei observando o quarto e perguntei: como nós humanos pudemos fazer isso? Deixá-la por toda uma vida, deitada numa cama, num quarto sujo, escuro, sem ventilação, vendo apenas um guarda-roupa, uma folhinha na parede, uma fresta na janela, vendo o mundo, sentindo o mundo, de apenas um único ângulo".
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