O Assassino de Amanhã
(Por Cecília Ritto; João Marcello Erthal e Rafael Lemos; do Rio de Janeiro)
Alguém consegue explicar ou entender como um aluno que sempre tirou boas notas, aplicado e extremamente quieto torna-se o protagonista de uma chacina que entra para o hall da fama das 10 piores tragédias em escolas?
A questão é bem maior do que se pode perceber a primeira vista, ninguém torna-se um psicopata da noite para o dia, uma vida que começa marcada pela ausência da mãe que tinha problemas mentais; uma criança com dificuldades de integração social que, com certeza, com o ensino publico que conhecemos não encontrou grande atenção no âmbito escolar; cresceu com várias questões mal resolvidas encontrou na rede mundial, a internet, um abrigo onde poderia aprender e falar sobre tudo anonimamente. A infância e a vida agora conhecemos está estampada em todos os jornais, mas ironicamente só agora ele ganhou atenção, será que se tivéssemos percebido à tempo todo esse sofrimento não seria evitado?
Nas escolas de hoje não encontra-se um psicólogo ali pronto para ajudar em questões que fogem da alçada de educadores comuns,não seria uma medida para evitar possíveis tragédias no futuro?
Qual o tamanho da responsabilidade de cada um de nós como cidadãos?Será que nós também não deixamos de lado alguma criança quietinha que não nos chama a atenção?
No momento só há perguntas, mas os questionamentos são essenciais para mudar a sociedade e alma humana, o aviso está aí a grande matéria da semana: "O Rapaz Quieto da Rua Revelou-se um Assassino".
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