A Vaca Voadora
(Edy Lima)
Um livro divertido e instrutivo para crianças, mas que todos adultos deveriam ler. Momentos agradáveis com uma leitura leve e fantasiosa.
O pequeno Lalau tem seis anos e mora com duas tias: Maria Cristina e Cristina Maria, ambas completamente diferentes entre si, aliás, diferentes de todos. Tia Maria Cristina, a Maricotinha, é baixinha e muito gorda, veste-se sempre de branco e passa os dias na cozinha; Cristina Maria, a Quiquinha, é alta e muito magra, só se veste de preto e é apaixonada pela alquimia.
Um dia Gumercindo aparece com uma vaca para presentear as tias. O presente é por ter a consciência pesada, já que por culpa dele, Aniceta, uma irmã delas, morreu de rir quando ele a pediu em casamento.
Tia Quiquinha, sempre às voltas com suas experiências alquimistas era capaz de transformar ovos comuns em ovos de ouro, conversar com gnomos e inventar muitas coisas. Uma de suas invenções era o “elixir de levitar”, e como a vaca não conseguisse passar pela porta, pois era mais larga que o batente, a solução, aprovada por todos, foi dar-lhe o tal elixir.
Assim que a vaca tomou o preparado levantou vôo e Lalau saiu voando montado nela. Mas o elixir durava pouco e a vaca despencou no telhado da casa. Depois de muito esforço e trapalhadas, foi trazida para a sala. Sem cerimônia alguma, ela mastigou e engoliu todos os retratos da falecida Aniceta e se pôs a ruminar. Tia Quiquinha, então, teve uma brilhante idéia: para recompor as fotos era necessário tirar radiografias da vaca. Mas como faze-la sair pelas portas pequenas e estreitas?
De maneira cômica e amalucada, a narrativa envolve o leitor com o drama da vaca, as ações e palpites das irmãs, as intervenções de Lalau e as trapalhadas de Gumercindo. O enredo, como se pode perceber, é cheio de magia, situações surrealistas e surpreendentes que encantam e divertem qualquer leitor.
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