A Inquisição - Uma questão de Intolerância Religiosa
(Julian Padilha Villar)
A hierarquia da Igreja Católica precisou de vários anos para consolidar sua doutrina religiosa, de modo a torná-la um credo único e universal. Não foi tarefa simples. Antes disso, idéias divergentes sobre questões dogmáticas suscitaram diversas polemicas entre os fiéis.
A partir de certo momento, porém, pessoas que divergiam ou levantavam duvidas sobre os dogmas passaram a ser consideradas hereges e, a partir do século XII, começaram a sofrer forte repressão. Em 1184, uma bula papal determinava que os bispos excomungassem não apenas as pessoas consideradas heréticas, mas também as autoridades que não agissem contra elas. A opressão tornou-se maior a partir de 1233, ano em que o papa Gregório IX criou o Tribunal Do Santo Oficio, também conhecido como Inquisição, para perseguir e punir os dissidentes considerados hereges.
Durante sua existência, a Inquisição espalhou o terror pela Europa, pois qualquer pessoa podia ser acusada de heresia, e condenada a morte na fogueira. Em 1252 o papa Inocêncio IV autorizou o uso da tortura para se obterem confissões.
Além de pessoas anônimas, personagens históricos como Joana D’Arc, heroína francesa queimada viva aos 18 anos sob a acusação de feitiçaria, foram alvos da intolerância religiosa.
Alem de pessoas anônimas, personagens históricos como Joana D’Arc, heroína francesa queimada viva aos 18 anos sob a acusação de feitiçaria, foram alvos da intolerância religiosa.
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