O Retrato do Rei
(Ana Miranda)
O
romance fala da Guerra dos Emboabas, ocorrida no Brasil de 1707 a 1709, entre
paulistas e portugueses, principalmente. Emboabas é o termo usado pelos
paulistas para designar os forasteiros.
O
retrato do rei de Portugal foi enviado a Minas Gerais, para ficar com os
paulistas e mostrar aos portugueses de que lado Vossa Majestade estava, mas acaba sendo escondido por Mariana de Lancastre.
Mariana
é uma fidalga portuguesa que vai à Minas para falar com o pai prestes a morrer.
Seu pai manda Valentim, um paulista desbravador buscá-la. Ao longo do penoso
caminho, eles apaixonam-se, mas nada revelam um ao outro. Com a morte do pai, Mariana
herda uma propriedade, sem ter um único escravo para trabalhar lá. A fidalga,
que estava de posse do retrato do rei, veste-se de homem e foge de Valentim e
dos paulistas e fica morando na propriedade herdada. Valentim vai atrás dela olhando-a
por alguns dias, sem falar de seus sentimentos.
Os
desentendimentos entre paulistas e portugueses aumentam e os portugueses chegam
a matar a pauladas um paulista velho e desarmado, pelas atitudes de seus
filhos. Assim, a guerra começa. Os paulistas são mais valentes e habilidosos no
combate, mas os portugueses confiscam as armas deles. Os paulistas refugiam-se
em Sabará para fortalecerem-se para a guerra, e cortarem a estrada que traz a
carne a ser comercializada vinda do norte. Os portugueses atacam, ateando fogo
em todo o vilarejo. Outras batalhas acontecem, mas os paulistas só são
definitivamente derrotados quando covardemente massacrados pelos portugueses
depois de 6 dias de fome.
Valentim
e Hieronimo, os líderes, estavam em São Paulo buscando reforços, por isso
escapam ao ataque. De São Paulo parte um exército paulista que conquista duas
cidades em seu caminho, mas rendem-se e voltam a São Paulo depois de os
portugueses devolverem o retrato do rei a eles.
Mariana,
que estava vagando por Minas atrás de Bento do Amaral, que lhe roubou o retrato
do rei, assume para si o amor que sente por Valentim e vai para São Paulo atrás
dele. Ao chegar lá e vê-lo noivo de outra, rouba o retrato da Câmara dos vereadores e
foge para o mato, aonde se joga segurando o retrato do rei numa grande
queimada.
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