Abcesso Periapical Sem Fístula (Agudo)
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O abscesso periapical sem fístula constitui uma alteração inflamatória periapical associada à coleção purulenta, composta
pela desintegração tecidual e caracterizada pela presença de
exsudato no interior da lesão. Esta alteração aparece quando
ocorre baixa da resistência orgânica do hospedeiro, concomi-
tante ao aumento do número e virulência dos microrganismos,
o que denota a intensidade do processo inflamatório.
O desenvolvimento de um abscesso perirradicular dá-se através
da reação de defesa contra os diferentes patógenos advindos do canal
radicular e conjuntamente com a persistência da irritação estimulam a
resposta inflamatória e imunológica. Estas interações entre neutrófilos e
as bactérias promovem o derramamento de enzimas proteolíticas no
meio local, causando a destruição bacteriana, tecidual e leucocitária. As
microáreas de digestão tecidual, associadas ao exsudato prévio,
constituirão os microabscessos. Gradativamente, os microabscessos
vão aumentando, criando espaços maiores e localizados com pus. A dor e o mal estar provocado pelo abscesso apical agudo tem aumento progressivo e rápido, com características de um processo inflamatório agudo na região do periápice. A dor é acentuada, pulsatil com formação de pus, dando sensação de pressão na área. Pode estar presente uma tumefação no fundo do vestíbulo e mobilidade dental. Sensibilidade extrema à percussão e à palpação. Os dentes vizinhos podem, também, apresentar-se sensíveis à percussão, porém com vitalidade pulpar. O pus presente na região periapical (fase intraóssea) se não drenado pelo canal, procura o caminho de menor resistência para exteriorizar-se. Exteriorizando o abscesso, a dor severa fica bem atenuada e pode mesmo desaparecer, em virtude do alívio da pressão.
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