Resumo de Comunicação com a criança -

Desde que nasce, o bebé vai adquirindo conhecimento do meio que o rodeia. Inicialmente através do cheiro, depois do som, da visão, vai assimilando o ambiente em que encontra.Ao longo da sua vida, à medida que cresce, as suas competências vão-se desenvolvendo através da comunicação com os outros.A enorme capacidade de assimilar conhecimento de uma criança, aliada à sua curiosidade natural para a novidade, permite-lhe enquadrar a sua comunicação no seu ambiente quotidiano.Por exemplo:- se a criança convive a maior parte do tempo com adultos, o seu vocabulário e comportamentos assemelha-se mais aos adultos;- se a criança convive a maior parte do tempo com crianças mais velhas, o seu vocabulário e brincadeiras tendem a ser as dessa faixa etária;- se a criança convive com crianças da sua idade, a sua linguagem e comportamento, na generalidade, são os normais da sua idade;- se a criança convive com crianças mais novas, tende a ter comportamento regressivo e a linguagem não se desenvolve.Existem ainda as situações em que de repente a criança de 3 a 6 anos se vê confrontada com a presença de um irmão mais novo (bebé) em casa, existindo a tendência de regredir tanto a linguagem como o comportamento de encontro ao novo membro da família, até mesmo numa tentativa de chamar a atenção dos progenitores.De forma a manter a comunicação ideal nas escolas, as crianças devem estar separadas por faixas etárias, para que o nível de vocabulário, a linguagem e informação assimilada esteja no mesmo “patamar”, tornando possível a sua absorção a todas as crianças de igual forma.Torna-se difícil conseguir essa comunicação ideal no seio familiar, em que existam 3 ou mais crianças/adolescentes com faixas etárias diferenciadas, sendo necessário que os pais usem formas de comunicar diferentes, tanto a nível de vocabulário, gestual e comportamental adequadas a cada faixa etária, que lhes permita comunicar com a criança, fazendo-lhe chegar a mensagem de forma perceptível para a sua idade obtendo um feedback positivo. Compete aos adultos, filtrar o que a criança aprende de bom e de mau, tentando eliminar o mau, sempre explicando o porquê de ser mau de forma a ser compreendido pela criança.Os pais devem ter tempo para a criança. Falar, brincar, ensinar e colocar regras, fazem parte da construção do individuo em si e torna as crianças melhores adultos no futuro.O segredo está em encontrar, nos dias de hoje, com todo o stress, falta de tempo e "crise de valores", o peso e medida certa para termos crianças equilibradas e felizes.

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