Métodos de Análise
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Para o método hipotético-dedutivo temos: SUJEITO
< OBJETO. Em
outras palavras, o objeto prevalece sobre o sujeito, onde
o “real é descrito por meio de hipóteses e deduções”. Tem-se também o método fenomenológico-hermenêutico, conceituando-o
como uma junção de descrição do fenômeno, inclusive em sua essência e não só na
aparência, com a hermenêutica enquanto “esforço de interpretação científica de
um texto difícil que exige explicação”, em busca da sua “compreensão vital”.
Desse
modo, pode-se distinguir dois traços fundamentais da fenomenologia: a) a
descrição do fenômeno (que se dá imediatamente) e b) a compreensão da essência
dos objetos. Em outras palavras, a dimensão fenomenológica se expressa na
significação das nossas experiências de vida em relação ao espaço e ao tempo,
existindo, portanto, dentro de uma grande geografia muitas outras geografias,
conforme for a vivência dos lugares e espaços fenomenológicos.
Com
isso, para o método fenomenológico-hermenêutico
temos: SUJEITO
> OBJETO. Ou
seja, o sujeito prevalece sobre o objeto, onde o mesmo
corre o “risco de se tornar apenas o elemento analisado”.
Na análise do método dialético, sistematizado por Hegel e influenciado
decisivamente pelo materialismo marxista mais tarde, se procede pela "refutação das opiniões do senso comum, levando-as à contradição, para chegar
então à verdade, fruto da razão”. Dessa forma, o objetivo é ultrapassar o nível
empírico, buscando a compreensão da realidade como totalidade, em claro
desacordo com a clássica fragmentação do conhecimento positivista.
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