Resumo de Áreas DE ENCOMENDA PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO

REGIÃO
CENTRO-OESTE

I –
ASPECTOS GERAIS

A região Centro-Oeste é a segunda maior região do país em
extensão, com 1.612.077
km, e a menos populosa. Compreende os estados de Goiás,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e também o Distrito Federal.

Esta região está em plena expansão, sendo
ocupada, sobretudo, por atividades agrícolas e modernas formas de pecuária.O Estado do Goiás abrange a 7ª maior extensão territorial do Brasil,
possui 03 regiões hidrográficas (a Região Hidrográfica Tocantins / Araguaia,
Região Hidrográfica do São Francisco e a Região Hidrográfica do Paraná). O solo
é predominantemente do grupo Latossolo, de baixo relevo e declividade em sua
maior parte, formada por grandes chapadões.

A população de Goiás no ano de 2008, segundo estimativa do IBGE, era de
5.844.996 habitantes, sendo este o estado mais populoso da região Centro-Oeste.
Sua capital Goiânia concentra a maior população, seguida dos municípios de
Aparecida de Goiânia, Anápolis, Luziânia e Rio Verde. Os dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 mostram que 89,52% residem na
zona urbana e 10,48%, na zona rural.

O Estado apresenta uma taxa média geométrica de crescimento de 1,96% no
ano de 2008. Maior, portanto, que a nacional que corresponde a 1,39%, contudo
menor que a da Região Centro-Oeste de 2,06%. A densidade demográfica do Estado
é de 17,24 habitantes/km².

No que diz respeito aos aspectos econômicos, o Produto Interno Bruto
(PIB) gerou R$ 57,091 bilhões no ano de 2006, última estatística disponível.
Superior ao ano anterior em que atingiu os R$ 6,557 bilhões, quando registrou
R$ 50,534 bilhões, o maior incremento desde 2002. Sua participação no PIB do
Brasil foi de 2,35%, ficando na 9ª posição no ranking nacional.

O Estado também apresenta o setor extrativista, onde a ênfase é a
mineração, possuindo depósitos minerais de grande importância econômica, dentre
eles o calcário agrícola, fosfato, calcário, amianto, cobre, níquel,
vermiculita, ouro, esmeralda, nióbio e cobalto. A produção de níquel em Goiás
representa 57,27% da produção brasileira colocando o estado em 1º lugar no
ranking nacional. Também como destaque está o amianto produzido no município de
Minaçu a qual representa 100% da produção nacional. Outros minérios abundantes
na região são o cobre e o ouro, colocando o Estado de Goiás no 2º lugar de extração do minério do país, com uma
participação correspondente a 29,63% e 23,39%, respectivamente.

O setor da agricultura, conta com a quarta maior produção de grãos do
país, com participação que corresponde a 8,95% em 2008. Dentro dos produtos
agrícolas produzidos, a soja é o grande destaque na produção goiana de grãos. A
produção total de soja para 2008 foi de 6,605 milhões de t, representando
11,02% da produção nacional (59,920 milhões de t) e 22,71% da produção do
Centro-Oeste (29,079 milhões de t), ficando atrás do Estado de Mato Grosso.

A pecuária goiana é um dos fortes fatores econômicos que movimentam o
estado, sua participação é a 4ª no cenário nacional com 10,25%, dentro desta
cadeia pecuária e destaca-se a produção leiteira do Brasil com a participação
de 10,82%, o que também lhe confere o 4º lugar nacional.

As exportações são em sua maioria de produtos básicos (85,21%) e o
principal produto exportado é a soja com 39,94 % de participação, seguida da
carne (bovina, suína, avícola e outras) com 26,51% de participação. As
importações têm em sua maioria produtos industrializados (96,12%). A China,
Países Baixos (Holanda) e Rússia são os principais destinos das exportações
goianas e a Coréia do Sul, Japão e Estados Unidos os principais fornecedores
dos produtos importados.

Quando ao avanço industrial, Goiás passa por um crescimento acentuado
nos últimos anos contando com grandes complexos industriais ocasionado por
grande oferta de infraestrutura social e urbana, proximidade da matéria-prima,
posição estratégica, disponibilidade de mão-de-obra, aliados aos programas de
incentivo criados pelo governo estadual. A indústria representava 26,54% do
valor adicionado do PIB estadual em 2006, sendo a indústria de transformação o
principal destaque. O maior número de estabelecimentos é da indústria de
vestuário, calçados e artefatos de tecido, seguido da indústria de produtos
alimentícios.

O Estado vem progredindo na produção de álcool e açúcar, investindo
fortemente em pesquisas de biodiesel. O Estado é auto-suficiente na produção
desses dois itens e no ano de 2007 posicionava-se na 4º colocação no ranking
nacional na produção de álcool, com 1,213 milhões de m³, e no 6º lugar na
produção de açúcar, com 19.046 (sacas 50 kg).

No setor de serviços, tem o Estado forte destaque no turismo, pois seus
atrativos turísticos é composto por regiões agroecológicas, rios e lagos, águas
termais, regiões históricas e ainda um forte potencial no turismo de negócios.

Resumos Relacionados