Cadernos De João
(Aníbal Machado)
A obra Cadernos de João, do autor Aníbal Machado, foi publicada em 1957. São fragmentos onde o autor administra os seus problemas e, ao mesmo tempo, apresenta tranqüilidade no ato de escrever. Os ?cadernos? são um mapa irregular do interior irregular. Vozes, reflexões, imagens líricas e desconcertantes dos personagens. É um livro com pequenos contos e textos em diversos gêneros. Há anotações sobre o transitório, que encontra as aparências e penetra na beleza intrínseca das pessoas e das coisas. Surgem, então, poemas autênticos, não importando a forma do texto. Trazem, bem forte, a marca da personalidade humana do grande autor. Percebemos uma pluralidade de gêneros, filosofia, metalinguagem. Observações sobre insônia, catástrofes, poesia, escrever. Os textos condensam a sabedoria do autor, sua aventura na existência. Os personagens são tipos nada generosos, personagens que vão contra a sociedade. Quanto ao estilo, observa-se grande variedade de imagens. Os parágrafos descontínuos têm grande humor e lirismo. As palavras mostram a vida tal como ela é. A realidade é instável, define-se em um momento e, no seguinte, se contradiz. De um lado, o consciente iluminado pela razão e, o inconsciente, imerso em sombras, determinando o modo de agir. Ler Cadernos de João é ser capaz de ordenar palavras e idéias emaranhadas. É preciso paciência, ler nas entrelinhas, perceber os recursos gráficos e textuais Leitor, conheça Aníbal Machado. Folheie esses seus cadernos... Você vai se encantar... com a simplicidade aparente e a complexidade da obra.
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