Dona Flor And Her Two Husbands
(Jorge Amado)
Jorge Amado traz para o leitor de Dona Flor e Seus Dois Maridos o ambiente da Bahia de 1943, no carnaval.
A morte de Vadinho, marido de Flor, inicia todo o conflito da história que se caracteriza pela dúvida de uma mulher recatada em ceder aos seus desejos mais íntimos.
Mulherengo de carteirinha e jogador compulsivo, Vadinho morre, subitamente, em pleno carnaval. Flor, sua mulher, fica desolada. Mas o tempo vai passando e ela segue com sua vida, dando aulas de culinária. Conhece, então, um homem mais velho: Teodoro Madureira, farmacêutico conceituado na região que é o prótotipo do homem sério e respeitador. Casa-se com ele e tem uma vida estabilizada e organizada, completamente diferente da que tinha com o finado marido. Mas lhe falta algo, alguma coisa na sua intimidade com Teodoro não correpondia às sua expectativas. Passou a pensar muito em Vadinho, pois com ele teve uma vida sexual maravilhosa.
Como seus desejos não eram saciados pelo o atual marido, desejou a volta do outro. O fez tão profundamente que o finado cai do céu em sua cama, nú.
Desde, então, vive uma vida dupla. Com Teodoro tem um casamento exemplar, mas morno, e realiza-se como mulher com o espírito de vadinho.
Vive, desde então, atormentada pela dúvida de querer ou não a presença do marido defunto em sua vida. até que resolve viver com os dois: o marido e o amante.
A história é permeada por várias situações de humor que surgem através da condição de morto-vivo de vadinho que só podia ser visto por Dona Flor.
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