Napoleão Bonaparte
(Enciclopédia Novo Conhecer)
Napoleão Bonaparte, Enciclopédia Novo Conhecer, Vol. II. No dia quinze de agosto de mil setecentos e sessenta e nove, nasceu Napoleão Bonaparte, filho de Carlos Maria Buonaparte e Maria Letízia Ramalino. Seu pai era italiano de Pisa, anexada a França em mil setecentos e sessenta e oito. Estudou na Escola Militar de Paris, onde começou sua carreira militar. Em mil setecentos e noventa e três, teve a sua grande oportunidade em Toulon, lugar onde houve a rebelião contra o governo republicano do país. Napoleão assumiu o comando como General de Brigada, apesar de ter vinte e quatro anos. No dia quatro de outubro de mil setecentos e noventa e quatro, por ter salvado a República, derrotando os revoltosos partidários da monarquia, recebeu a nomeação de Comandante do Exército Francês. Nesta época, conheceu Josefina Beauharnais, viúva de um general guilhotinado na Revolução, casando-se com ela no dia nove de março de mil setecentos e noventa e seis, partindo dois dias depois para a guerra na Itália. Foi vitorioso na Itália, e depois na Áustria. Visava abolir os velhos regimes monárquicos pelos novos correspondentes aos ideais da Revolução Francesa; com isto, tornou-se temido na Europa. Voltou a Paris e, aplaudido pelas multidões, é olhado com desconfiança pelos generais mais velhos. O governo também passa a temer seu inesperado prestígio e resolveu afastá-lo do centro dos acontecimentos: aceitou seu plano de invadir o Egito, ali fazer a guerra aos ingleses e conquistar aquele país. O Egito é tomado rapidamente. Napoleão entrou na Palestina e se aproximou da Síria, porém não conseguiu tomar o Acre (Akko, em Israel). Por problemas políticos na França, voltou a Paris em mil setecentos e noventa e nove. A insatisfação na França era grande. Napoleão aproveitou-se da ocasião e, num Golpe de Estado, assumiu o governo. É nomeado Cônsul, depois Cônsul único, e, afinal, fez-se Imperador, coroado pelo Papa em mil oitocentos e quatro. Transformou os seus irmãos em monarcas: Joseph é o rei de Nápoles; Louis, da Holanda; Jerôme, da Westfália; Elisa ficou sendo grã-duquesa da Toscana. Separou-se de Josefina, em mil oitocentos e nove, sob o pretexto de não ter filhos que o sucedessem. No ano seguinte, casou-se com a princesa Maria Luísa da Áustria, irmã de D. Leopoldina _ esposa de D. Pedro I. Em mil oitocentos e onze, nasceu o seu filho, o qual teve vida breve e infeliz. Napoleão traiu os ideais republicanos da Revolução Francesa. A expansão territorial dele continuou: teve, em seu poder, os estados da Itália, a Polônia e vários principados da Alemanha. Porém, não conseguiu quebrar a resistência da Monarquia Espanhola, da Rússia e nem do Império Austríaco porque teve contra si a poderosa Inglaterra. Privado de bases de apoio, afastado da pátria e de centros de fornecimento, enfrentou ainda o inverno rigoroso e a resistência do povo russo. Vencido, retirou-se. No ano de mil oitocentos e doze, a França foi invadida e Napoleão abdica, sendo exilado para a pequena ilha de Elba, aos quarenta e cinco anos. Fugiu de Elba e, aplaudido pelo povo e pelas tropas, entrou em Paris. Por cem dias, reassume o poder; no entanto, foi novamente derrotado. Dessa vez em Waterloo, pelos ingleses. Levado como prisioneiro para a ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, morreu no dia cinco de abril de mil oitocentos e vinte, após seis anos de exílio. Esta não foi apenas o resumo da vida deste homem, mas também de uma epopéia, entrelaçada de lendas jamais esquecidas.
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