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1984
(George Orwel)

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No mais famoso romance de George Orwell, a história se passa no "futuro" ano de 1984 na Inglaterra, ou Pista de Pouso Número 1, parte integrante do megabloco da Oceania. É comum a confusão dos leitores com o continente homônimo real. O megabloco imaginado por Orwell tem este nome por ser uma congregração de países de todos os oceanos. A união da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), Reino Unido, Sul da África e Austrália não parece estar tão distante da realidade.
Narrado em terceira pessoa, o livro conta a história de Winston Smith, membro do partido externo, funcionário do Ministério da Verdade. A função de Winston é reescrever e alterar dados de acordo com o interesse do Partido. Winston questiona a opressão que o Partido exercia nos cidadãos.
Inspirado na opressão dos regimes totalitários das décadas de 30 e 40, o livro não se resume a apenas criticar o stalinismo e o nazismo, mas toda a nivelação da sociedade, a redução do indivíduo em peça para servir ao estado ou ao mercado através do controle total, incluindo o pensamento e a redução do idioma. Winstom Smith representa o cidadão-comum vigiado pelas teletelas e pelas diretrizes do Partido. Orwell escolhera este nome na soma da 'homenagem' ao primeiro-ministro Winston Churchill com o uso do sobrenome mais comum na Inglaterra. A intenção de Orwell era descrever um futuro baseado nos absurdos do presente.
Para verbalizar seus sentimentos, Winston atualiza seu diário usando o canto "cego" do apartamento. Um membro do Partido (mesmo que externo como Winston) tinha de ter um teletela em casa, nem que fosse antiga. Antes da Terceira Guerra e do Partido chegar ao poder, Winston desfrutava uma vida normal com os seus pais.
Mesmo Winston tinha dificuldades para lembrar das recordações do passado e da vida pré-revolucionária.
O próprio ofício de Winston era transformar a realidade. No Miniver (Ministério da Verdade), ele alterava dados e jogava os originais no incinerador (Buraco da Memória) de tudo que pudesse contradizer as verdades do Partido. A população agradece ao Grande Irmão pelo aumento devido aos propósitos midiáticos do poder. O medo de comentar algo era um dos trunfos do Partido para o controle total da população. Winston tinha esperança na prole. Winston separou-se devido à devoção de sua esposa ao Partido. O sexo como prazer era crime. Winston anotava tudo o que se passava pela sua cabeça. No ano do julgamento Winston refez uma matéria sobre os três 'traidores'. Os nazistas chegaram ao poder financiados também por setores dos EUA para combater o avanço do comunismo.
A mentira do Partido era a prova que Winston procurava para si. Winston, que era curioso mas não era burro, joga o papel que podia incriminá-lo no buraco da memória.
Não era bem-visto que membros do Partido freqüentassem o bairro proletário. Winston estivera havia poucos dias no mesmo local para comprar seu diário.
Winston, ao sair do antiquário, vê uma mulher e desconfia que ela seja uma espiã da Polícia do Pensamento.
As normas do Partido deixavam claro que membros do Partido, principalmente dos sexos opostos, não deveiam se comunicar a não ser a respeito de trabalho. Winston só descobre seu nome após beijá-la. Júlia confessa que ficou atraída por Winston pelo seu rosto que parecia ir contra o partido. Estava na cara que Winston era perigoso à ordem e ao progresso.
Winston se surpreende ao saber que Júlia se 'apaixonava' com facilidade. Para continuar seu romance com Júlia, Winston têm a idéia de alugar aquele quarto do antiquário.


Certo dia, O'Brien, um membro do Partido Interno, percebe também que Winston era diferente dos outros.
Winston leva Júlia ao encontro. Para espanto do casal, O'Brien desliga a teletela de seu luxuoso apartamento. Os planos eram regados a vinho digno, artigo inviável para os integrantes do Partido Externo, e o brinde destinado ao líder da Fraternidade, Emanuel Goldstein. "Nós somos os mortos" filosofa Winston ao contemplar a vida simples da prole. A ignorância dos menos abastados não era perigo para o Partido e, portanto, não sofria tanta repressão quanto os membros, superiores e inferiores do Partido, a classe-média. Guardas irrompem o quarto e Winston vai para uma cela, provavelmente, no Ministério do Amor.
Os prisioneiros têm a fisionomia dos do campo de concentração. Ao encontrar O'Brien, Winston que pensara que ele também fora capturado, escuta a frase mais enigmática do livro: "Eles me pegaram há muito tempo". O'Brien explica o conceito do duplipensar, o funcionamento do Partido e questiona Winston das frases de seu diário sobre liberdade. O'Brien não esquece o que o Winston escreveu. A verdade pertence ao Partido já que este controla a memória das pessoas. A única forma de escapar era renegar o perigo maior ao Partido, o amor a outra pessoa acima do Grande Irmão. Grita Winston.
Júlia escapa também do Quarto 101. O Partido os separou e os dois só voltaram a se encotrar ocasionalmente. Já não eram mais as mesmas pessoas. Tinham "crescido" e se traído. Wisnton, no Café Castanheira, sorri. Está completamente adaptado ao mundo. Finalmente ele ama o Grande Irmão.



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