O Crime Do Padre Amaro
(Eça de Queiroz)
Amaro Vieira, o protagonista, era filho de dois empregados da Marquês de Alegros. Perdeu os pais ainda criança e foi educado junto da criadagem da marqueza. Como ele era muito mentiroso, a marqueza decidiu que ele deveria ser padre. Com 15 anos foi mandado para o seminário e aceita o sacerdócio. Ainda jovem assume a paróquia de Leiria e hospeda-se na casa de Joaneira, personagem secundário, amante do Cônego Dias e mãe de Amélia, personagens secundários. Na casa se criou o caráter de Amaro. No início espantou-se com o cinismo explicito dos seus colegas de batina, isso fez com que se atolasse em ações desonrosas. Amélia concentrava em sua figura, o resultado trágico de uma formação num meio provincíano e atrasado. Moça bonita e desejada, era atraída pelo ritual católico. De temperamento romântico e sensual que atraía o padre. João Eduardo, o antagonista, era namorado de Amélia e incomodou-se com a intimidade do padre com ela e escreveu um texto num jornal criticando o clero. Amaro preocupado com sua reputação mudou de residência, afastando-se de Amélia. Essa separação só intencificou os sentimentos entre eles. O padre Natário, personagem plano, descobriu o difamador que era João Eduardo que estava de casamento marcado com Amélia e com isso conseguiram queeles se separassem. Com a ajuda de Dionísia, personagem plano, Amaro e Amélia com a desculpa de ensinar a vida religiosa a Totó conseguem se encontrar. Os dois vivem uma paixão voraz até que um dia Totó denuncia eles ao Cônego. Nisso o Cônego acusa Amaro que revela que sabe das revelações dele com Joaneira e desde entãoos dois tornan-se cumplices e concordam que "é o melhor que se leva dessa vida". Amélia engravida e Amaro e Dionísia tentam achar João Eduardo paraa casá-la com ele. Não conseguindo encontrar tiveram que elaborar outro plano. O Cônego consegue levar Joaneira para a praia e Amélia é levada para uma quinta próxima a cidade onde poderia ter o filho em segredo. Lá Amélia se aasta de Amaro influenciada pelo padre Ferrão que tenta recupera-la. Amaro entrega a criança a uma tecedeira de anjos que matava as crinças que recebia. Com a separação do filho, Amélia sofre sérias convulsões e morre. O padre Amaro vai pra Lisboa onde tempos depois encontra com o Cônego Dias e comentam sobre a paz, a prosperidade e o contentamento de Portugal que despertava inveja a Europa por ter sacerdotes respeitáveis. Então uma mulher provocante passa diante deles. O Cônego diz: "Heim, seu padre Amaro?...Aquilo é que você queria confessar?" E Amaro rindo: "Já lá vai o temppo, padre mestre, já as não confesso senão casadas.
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