O Bom Crioulo
(Adolfo Caminho)
BOM-CRIOULO UMA HISTÓRIA PASSIONAL Romance singular nos quadros estéticos da época e mesmo da literatura brasileira, esse livro de Adolfo Caminha, Bom-Crioulo, realça pela originalidade da situação dramática: dois marinheiros - Amaro, apelidado o Bom-Crioulo, UM ?latagão de negro, muito alto e corpulento, figura colossal de cafre... com um formidável Sistema de músculos? e Aleixo ?um belo marinheiro de olhos azuis? - brutalizados e solitários pela vida a bordo de um navio, afeiçoam-se e entretêm relações homossexuais. Ao desembarcarem na cidade do Rio de Janeiro, vão viver em um cômodo alugado por uma portuguesa, ex-prostituta, D. Carolina. Mas o idílio amoroso entre Amaro e Aleixo é interrompido pelo dever de voltar ao mar: ?Decorreu quase um ano sem que o fio tenaz dessa amizade misteriosa, cultivada no alto da Rua da Misericórdia, sofresse o mais leve abalo. Os dois marinheiros viviam um para o Outro: completavam-se /.../ Mas Bom-Crioulo um dia foi surpreendido com a notícia de que estava nomeado para servir noutro navio?. Os encontros passam, então, a se espaçar no tempo e Aleixo, longe do domínio do negro, é conquistado pela portuguesa, amasiando-se com Carolina. Amaro, longe de seu amante, passa a perder o controle sobre a própria vida. Seu corpo antes forte e vigoroso, passa a se tomar débil: é o sofrimento de amor. Após uma briga, seguida de punição no navio, é hospitalizado. Lá, fica sabendo que Aleixo vive com uma mulher. Roído de ciúmes, sentindo-se abandonado, Bom-Crioulo foge do hospital e assassina Aleixo.
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