Bíblia (bible)
(Inconnu)
Ensaios sobre a criação Deus criou o Homem à sua imagem. Uma imagem continua imperfeita. Nessa época (momento em que considerar é escrito), para indicar-se do povo, os líderes colocarão estátuas nos lugares públicos das cidades. A palavra imagem toma aqui ligeiramente este sentido. A tradução continua uma aproximação da realidade de um texto que também lhe é uma aproximação de uma realidade encré numa época, um lugar na história, uma geografia diferente. É neste contexto que considerar ensaios descrever-nos a realidade de Deus, realidade que reside ao mesmo tempo inacessível. Uma realidade viva que nós fala com a acção não menos viva do espírito. Fecho este parêntese. Imagem pode por conseguinte neste sentido reflectir um carácter executivo do plano divino. Este traço de carácter é ausente no animal. O texto também fala de semelhança, se há semelhança, é que há também dissimilitude. Criou-o macho e fêmea. Aqui é a semelhança com os outros animais do reino que é sublinhada mais. O ser não é perfeitamente Deus, nem também não perfeitamente animal. Macho e fêmea sublinha também a complementaridade e não a oposição. Para realizar a complementaridade o homem deve viver em relação com a mulher. Empurrando mais distante este raciocínio para realizar-se completamente, direi sem estar a apoiar-se sobre o texto que o homem deve viver também em relação com Deus e com os animais dado que a sua própria natureza é animal e divina, o homem não pode realizar esta unidade em ele mesmo se não vive uma relação harmoniosa com Deus e as outras criaturas. A unidade descansa sobre esta relação trilógica, Deus, sexo oposto, Natureza. No texto, Deus fala antes apresentar as outras espécies animais. Conformemente a proposta é mais uma investigação de unidade, de harmonia, de cumprimento individual e colectivo. Harmonizar, unificar a sua própria natureza animal e sexual à sua natureza divina profunda. Movimento interno ou combate que determinará a relação do ser humano com o seu ambiente. O Deus do antigo testamento é um Deus liberatório, um Deus que quer abulir a escravidão. Esta concepção de Deus vem apoiar a ideia de uma investigação de maior harmonia ou unidade na relação do homem com a Natureza tanto a nível intériorité como extériorité antes que de uma dominação agressiva do homem sobre a Natureza. Esta dominação agressiva pode apenas afastar-nos da harmonia ou a unidade e volta-nos ao estado inicial do caos.
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