A importância dos diferentes grupos alimentares para a saúde do organismo
(B. C. Pereita & Paizinato)
O corpo humano é a mais perfeita das máquinas produzida pela natureza, porém, para que essa máquina funcione bem, são necessárias substâncias que entrem na sua formação, que regulem seu funcionamento e que dêem energia para o seu perfeito desempenho. Essas substâncias, tão importantes para o nosso corpo, são chamadas nutrientes, cada alimento possui em maior ou menor quantidade esses nutrientes. Devido à diversidade funcional dos alimentos, estes acabaram sendo classificados em grupos que irão construir, regular e dar energia para o organismo. São eles: os construtores, os reguladores e os energéticos, e o intuito deste texto é apresentar uma breve explanação acerca da funcionalidade de cada um deles, proporcionando assim uma melhor conscientização a todos aqueles que se interessam pela saúde de si próprios, de seus filhos, amigos, parentes, enfim, de todos aqueles que lhes são queridos. Construtores: são encarregados de fornecer substâncias que irão formar e renovar os tecidos, tendo grande importância para a construção e renovação dos organismos em crescimento. É nos alimentos construtores que encontramos as proteínas, que funcionam ajudando no crescimento físico e no desenvolvimento mental das crianças; renovando os tecidos presentes nas células que formam o corpo humano.
A deficiência ou insuficiência das proteínas pode implicar em um atraso no crescimento físico e desenvolvimento mental das crianças; envelhecimento precoce nos adultos; diminuição da resistência física e facilitação para a instalação de diversas doenças. São fontes de proteínas: leite, queijo, iogurte, coalhada, carnes, ovos e leguminosas (feijão, ervilha, etc.). Reguladores: os alimentos reguladores, através de seus nutrientes, têm o papel de regular as funções do nosso organismo, agindo de modo a facilitar a digestão e absorção de outros nutrientes, protegendo a pele, a visão e os dentes, aumentando a resistência contra infecções e permitindo um bom funcionamento intestinal. Esse grupo de alimentos fornece vitaminas - que são divididas em grupos e representadas pelas letras A, B1, B2, B5, C, D, E e k, entre outras - sais minerais e fibras. A água faz parte deste grupo, sendo mais essencial à vida que qualquer outro alimento. Mais da metade do nosso peso é constituído pela água, que funciona transportando nutrientes como vitaminas, minerais, proteínas e açúcares; ajuda na digestão; favorece o funcionamento dos intestinos; participa da composição do sangue e melhora o funcionamento dos rins. Uma pessoa pode viver uma semana sem alimento, mas apenas alguns dias sem água. Entre os malefícios causados pela deficiência da água estão a desidratação, o intestino preso, os problemas com os rins e com a pressão e circulação do sangue. Energéticos: o corpo está em constante atividade tanto interna (digestão, circulação, etc), como externamente (andar, pular, etc). Para que todas essas atividades sejam eficientes, é necessário fornecer substâncias que resultarão em energia. Os alimentos energéticos possuem as características de fornecer esses nutrientes para o organismo.
Os carboidratos e as gorduras são os nutrientes responsáveis pela energia do nosso corpo, fornecendo energia necessária para todos os movimentos e atividades diárias. A deficiência de carboidratos leva à fraqueza, desânimo, além de provocar tonturas e desmaios. São fontes de carboidratos: cereais (arroz, trigo); derivados (pão, macarrão); feculentos (batata, mandioca); açúcar (mel e doces em geral).
Quanto às gorduras, estas se constituem em nossa maior fonte de energia, atuando no transporte de vitaminas, sustentando e protegendo os órgãos vitais e ajudando na conservação da temperatura do organismo. A manteiga, o toucinho e o creme de leite, por exemplo, são fontes de gordura de origem animal. Já como fontes de gorduras de origem vegetal podemos citar, entre vários outros, o abacate, as frutas oleaginosas (nozes, amendoim) e óleos (soja, canola, girassol).
Por fim, cabe lembrar que comer bemnão significa comer bastante, e ensinar a comer é tarefa importante. A nutrição é responsável pela manutenção da vida e da saúde, daí a grande importância dada a ela desde o período de gestação, passando pela amamentação e pelos cuidados com a introdução de novos alimentos - o açúcar, o sal, os temperos verdes, a gordura, as carnes - que aos poucos vão sendo acrescentados à alimentação do pequeno organismo que vai se adaptando ao novo e, concomitantemente, se desenvolvendo. Na realidade, no que diz respeito mais especificamente à alimentação infantil, o que mais importa é a qualidade da alimentação em nutrientes e energia. A alimentação deve ser uma fonte de prazer para a criança, para que isso aconteça é fundamental o respeito à fome e ao apetite da criança, que é algo pessoal, e a garantia de um intervalo mínimo de três horas entre as refeições.
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