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O Audiolivro
(Vários)

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O audiolivro é um livro em áudio, para se escutar. Também conhecido como livro falado ou audiobook. Gravado em estúdio, é a obra literária na qual o narrador enriquece a história por meio de sua interpretação. Também há a utilização de efeitos sonoros e músicas que ajudam o ouvinte a simular melhor a atmosfera criada. É mais um meio cultural para se adquirir cultura.
No mercado mundial há pouco mais de duas décadas, o audiolivro não pretende eliminar o prazer de leitura, mas trazer uma nova alternativa ao acesso ao conhecimento e à literatura.O surgimento do audiolivro Gravações de obras literárias e peças radiofônicas existem desde fins da Primeira Guerra Mundial. Os discos narrativos de então subsituíam a leitura para soldados que tinham perdido a visão nas batalhas. Até hoje continua sendo concedido na Alemanha à melhor peça radiofônica do ano um cobiçado prêmio que foi instituído logo depois da Segunda Guerra pela associação dos cegos de guerra. As vendas de audiolivros em sua forma atual estouraram apenas de alguns anos para cá. A moda pegou nos EUA já nos anos 80, tendo deslanchado da Alemanha somente na década de 90. De lá para cá, surgiram no país inúmeras editoras especializadas nesse formato. Em outras partes da Europa, a popularidade dos audiolivros difere de país para país. O formato não é novidade no exterior, onde se encontra até versões de grandes best-sellers, como O Código Da Vinci (Dan Brown) em audiolivro. Alguns desses audiolivros, como a biografia do ex-presidente americano Bill Clinton e o best-seller Harry Potter (J. K. Rowling), foram inclusive indicados ao prêmio Grammy.
Na Alemanha, esse tipo de publicação ganhou até um espaço de destaque no Festival Literário Internacional de Colônia: a Convenção dos Audiolivros – Audio Books Cologne (ABC) e também o HörBar (bar onde se pode escutar audiolivros, como Flores do Alcorão). Além dos best-sellers da moda, tais como Harry Potter ou O Senhor dos Anéis (J. R. R. Tolkien), cujas gravações venderam respectivamente 1,5 milhão e 300 mil exemplares, as editoras também gravam muitos clássicos, que sempre têm boa procura, como a obra A Montanha Mágica (Thomas Mann), que vende bem na versão gravada.
Na Inglaterra, há audiolivros em todas as livrarias. Todas as boas livrarias inglesas têm inúmeros audiolivros, e caso procure um dado livro, como The River Out of Eden (Dawkins), a versão áudio surge junto da edição em papel. Os preços são semelhantes aos dos livros. A Amazon é um grande site que vende audiolivros, nas seções Audio CDs e Audio Cassettes. Algumas editoras reinventaram a arte do audiolivro; é o caso da Naxos, que apresenta grandes clássicos da literatura e do ensaio com música clássica (por vezes especialmente composta para o efeito) – e até em versões maravilhosamente encenadas, como é o caso dos diálogos de Platão. Parte significativa dos livros que são publicados em papel (e quase todos os de maior circulação) são igualmente publicados em CD ou cassete.
Além disso, nas bibliotecas norte-americanas, o audiolivro costuma aparecer em lugar de destaque. Segundo afirmou Matthew Batles, autor de A Conturbada História das Bibliotecas, isso aconteceu naturalmente. Os audiolivros tornaram-se populares entre os americanos, que os ouvem especialmente na estrada e nos congestionamentos, e as bibliotecas perceberam que valia a pena, incluindo-os nas compras.
No mercado brasileiro, os livros falados ainda são muito poucos, comparando-se com o número de livros publicados – segundo os registros de Biblioteca Nacional – na Europa e nos EUA o gosto por esse modelo diferenciado cresce a cada ano. Somente no mercado norte-americano já são mais de 18 mil títulos disponíveis. Quem entra na livraria Amazon.com encontra cerca de 32 mil obras em audiolivro, desde auto-ajuda a romances. Numa livraria de São Paulo, são cerca de 500 os audiolivros disponíveis, quase todos importados. O formato não é novo no Brasil, há 30 anos já existiam os discos em vinil, contendo histórias de carochinha narradas por contadores. Mas o interesse pelo livro gravado está ascendendo no Brasil, e não apenas entre o público infantil ou portador de deficiência visual. Existem até audiotecas: como a do Centro Cultural São Paulo e a do Lara Mara (instituto dedicado ao apoio ao deficiente visual) que possuem audiolivros com a ajuda de locutores voluntários, já que há uma cultura muito incipiente de produção nesse formato no mercado do País. Longe de pretender substituir os livros convencionais, os audiolivros são uma nova forma de acesso à literatura e ao conhecimento, sob medida para o cotidiano corrido das grandes cidades.
Os audiolivros representam 9% do mercado editorial nos EUA e 3% na Alemanha. Mas a tendência é que o número de vendas dos audiolivros cresça a cada ano.

Para saber mais: WWW.audiolivro.NET.br



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